PMs que respondiam por morte de dançarino do programa Esquenta são absolvidos

Douglas Rafael da Silva Pereira, o DG, foi encontrado morto Pavão-Pavãozinho, na Zona Sul do Rio, durante uma operação da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da comunidade

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O dançarino DG ao lado de Regina Casé no palco do Esquenta

O 1º Tribunal do Júri do Rio absolveu, nesta quarta-feira, sete policiais militares que eram réus no processo da morte do dançarino Douglas Rafael da Silva Pereira, o DG, do extinto programa Esquenta, apresentado por Regina Casé. DG morreu no Morro Pavão-Pavãozinho, na Zona Sul do Rio, durante uma operação da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da comunidade, em abril de 2014. À época, amigos do dançarino afirmaram que ele havia sido confundido com um traficante.

Apontado como o autor do disparo que matou DG, o policial Walter Saldanha Correa Junior foi inocentado. Ele chegou a ser preso logo após a morte do dançarino mas, em 2015, sua defesa conseguiu um habeas corpus. Assim, o agente aguardou o julgamento em liberdade.

DG e a cantora Anitta — Foto: Facebook/ReproduçãoDG e a cantora Anitta — Foto: Facebook/Reprodução

Os PMs Rodrigo Vasconcellos de Oliveira, Rodrigo dos Santos Bispo, Rafael D’Aguila do Nascimento, Alessandro da Silva Oliveira, Eder Palinhas Ribeiro e Evandro dos Santos Dias foram absolvidos da acusação de falso testemunho.

Os jurados decidiram pela absolvição dos sete policiais militares por unanimidade. A sentença foi assinada pela juíza Alessandra da Rocha Lima Roidis.

A morte

O corpo de DG — que trabalhou por quatro anos no Esquenta — foi encontrado nos fundos de uma creche no Pavão-Pavãozinho. Ele foi atingido por um tiro nas costas. O projétil destruiu o pulmão do rapaz, que tinha 26 anos, e na parte de cima do braço direito. A causa da morte, segundo laudo confeccionado pelo Instituto Médico-Legal (IML), foi hemorragia interna.

Douglas Rafael da Silva Pereira, o DG, foi encontrado morto Pavão-Pavãozinho, na Zona Sul do Rio — Foto: Facebook/Reprodução
Douglas Rafael da Silva Pereira, o DG, foi encontrado morto Pavão-Pavãozinho, na Zona Sul do Rio — Foto: Facebook/Reprodução

Segundo as investigações, mesmo ferido DG saltou de lajes e muros em frente, para fugir dos disparos. O rapaz foi visto andando de forma cambaleante e caindo até chegar chegar a um muro onde caiu. O corpo estava com a camisa pelo avesso. De acordo com relatos de amigos, ele havia ido ao Pavão-Pavãozinho para visitar a filha, à época com 4 anos.

Fonte: Extra

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