O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, decidiu arquivar uma ação de improbidade administrativa que envolvia o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, do PSB. A ação questionava supostos repasses de recursos não declarados da Odebrecht para a campanha de Alckmin em 2014, o que gerou grande repercussão na política nacional.
A determinação de Toffoli foi uma resposta ao pedido de Marcos Monteiro, que atuou como secretário e tesoureiro nas campanhas de Alckmin. Ele foi acusado de ter recebido R$ 8,3 milhões que não foram registrados na Justiça Eleitoral. O ministro destacou que a ação se baseava em provas que já haviam sido utilizadas em um processo anterior, o qual foi arquivado pelo STF.
Toffoli ressaltou que a continuidade da ação seria ilegal, uma vez que as evidências apresentadas provinham de um processo penal que já havia sido encerrado. Essa decisão foi vista como um passo importante para a defesa de Alckmin, que comemorou o arquivamento, considerando-o uma confirmação da inocência e uma reparação a uma injustiça que prejudicava sua imagem.
A decisão do STF pode ter implicações significativas para o cenário político, especialmente em um momento em que a integridade das campanhas eleitorais é frequentemente debatida. O arquivamento da ação também reflete a complexidade dos casos que envolvem doações de campanha e a necessidade de um exame cuidadoso das provas apresentadas.