Nunes estava acompanhado do candidato do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), seu candidato a vice, Mello Araújo, além de sua esposa, vereador Milton Leite, e Tomás Covas, filho do ex-prefeito Bruno Covas.
“A expectativa é boa, muito otimista, mas lógico que tem que esperar o resultado, esperar que as urnas consagrarem o novo prefeito, nosso projeto, nosso trabalho. Muito, muito otimista”, afirmou.
Nunes falou sobre o apoio de Tarcísio durante sua campanha. “Eu queria dar um depoimento do ponto de vista de pessoa, de companheirismo, de retidão e de uma pessoa que se demonstrou como já vinha se demonstrando, mas reforçou agora. Da fidelidade e da lealdade do comprometimento do Tarcísio de Freitas.
“O governador Tarcísio sempre esteve nos apoiando e eu tenho falado isso: não só no período eleitoral, mas antes na gestão. As ações na área de segurança, na área de habitação, na área de saneamento, na área de mobilidade, na área da educação e na área da saúde, que isso já ajudou a melhorar os meus índices de aprovação de governo”, afirmou.
“Mas no momento onde eu dei uma caída na pesquisa, no dia 28 e 29 de agosto, foi o momento que o governador Tarcísio mais entrou na campanha. Isso demonstra o caráter, a lealdade, a pessoa que é e a dignidade que o governador Tarcísio tem e um grande líder precisa ter essas qualidades”, ressaltou.
Ricardo Nunes vota na manhã deste domingo (27) ao lado do governador Tarcísio de Freitas — Foto: TV Globo
Nunes também falou sobre a sabatina promovida por Pablo Marçal na última sexta-feira (25), a qual ele foi convidado, mas não participou.
“Eu fico imaginando como que ele vai olhar pra filha dele, o Boulos, dizendo que ela havia chorado porque ele [Marçal] havia chamado ele [Boulos] de usuário de cocaína e que ele [Marçal] fez um laudo falso contra ele e aí vai tá lá junto.
“Eu não assisti obviamente, mas a declaração que ficou muito marcada, o Pablo Marçal falou ao Guilherme Boulos que não votaria nele de jeito nenhum. Então, não sei porque, qual que foi o intuito, entendo que tenha sido o “botão do desespero” que bateu, estava afim de fazer qualquer tipo de coisa e, inclusive, enterrar sua dignidade”, afirmou Nunes após a votação.
Pesquisas
No sábado (26), a pesquisa Datafolha divulgada na véspera deste segundo turno mostrou que Nunes tem 57% dos votos válidos, enquanto Boulos tem 43%.
Já na pesquisa Quaest, divulgada também neste sábado (26), Ricardo Nunes (MDB) apareceu com 55% das intenções de voto e Guilherme Boulos (PSOL) com 45% dos votos válidos.
A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.