Na disputa da Libertadores, no próximo sábado, 30, contra o Atlético Mineiro, o Botafogo sai na frente do adversário quando se trata da folha de pagamento. O clube desembolsa por mês R$ 26 milhões, sendo a segunda maior folha do futebol carioca, atrás apenas do Flamengo (R$ 35 milhões), se igualando aos paulistanos Corinthians e Palmeiras.
Entre as estrelas do time que ultrapassam os seis dígitos estão Alex Telles e Thiago Almada. O zagueiro, que também é da seleção brasileira, e o meia argentino recebem R$ 1,5 milhão por mês. Na cola deles está o atacante Luiz Henrique, uma das maiores revelações do alvinegro este ano.
Ele chegou ao Botafogo em fevereiro vindo do Real Betis com salário de R$ 800 mil. A transação entre os clubes carioca e espanhol deu a Luiz Henrique o título de jogador mais caro do país. Estima-se que seu valor de mercado esteja na casa dos R$ 125 milhões.
Juntam-se ainda aos três o atacante Junior Santos, que renovou com o Botafogo e aumentou o salário para R$ 700 mil, e Matheus Nascimento. O centro-acante de apenas 20 anos negociou sua renovação diretamente com Textor, o atual “dono” do Botafogo, e “arrancou” dele um contrato que prevê o pagamento de R$ 500 mil todo mês ao jogador.
O curioso é que nenhum dos cinco atletas mais bem pagos do Botafogo leva uma vida de ostentação. Pelo menos não nas redes sociais. Nelas não há o carrão ou a mansão que adquirira, nem mesmo viagens caras e marcas de luxo, como é quase regra no futebol mundial. O mesmo acontece com suas mulheres ou namoradas, que evitam a exposição exagerada.