Justiça determina custeio de cirurgia de crânio para bebê com má formação congênita

A Justiça alagoana garantiu que uma bebê de cinco meses, que foi diagnosticada com a má formação congênita craniossinostose do tipo escafocefalia, tenha a cirurgia de construção de crânio custeada.

O caso estava sendo acompanhado pela Defensora Pública Bruna Cavalcante, que ingressou com uma ação judicial em outubro deste ano com o intuito de assegurar o procedimento cirúrgico seja realizado no menor prazo possível.

Conforme os laudos médicos, a bebê, residente no município de Arapiraca, necessitava da intervenção cirúrgica urgente já que a má formação impedia o crescimento adequado da cabeça. O procedimento precisa ser realizado até os seis meses de idade para evitar complicações.

A Defensoria Pública explicou que diversas tentativas extrajudiciais para garantir o custeio da cirurgia foram realizadas, mas o Estado não atendeu às solicitações. Diante disso, a Defensoria ingressou com uma ação judicial e obteve uma decisão liminar favorável, obrigando o Estado a arcar com os custos do procedimento.

Diante do descumprimento inicial da determinação judicial, a Instituição requereu o bloqueio de contas públicas, o que levou o Estado a realizar o depósito do valor necessário para o procedimento, evitando a aplicação de penalidades.

O valor, destinado ao hospital e à equipe médica responsável, garantirá a realização da cirurgia dentro do prazo recomendado pelos especialistas, assegurando à bebê o tratamento essencial para sua saúde e desenvolvimento.

 

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