O meio-campista Rodrigo Garro, do Corinthians, foi indiciado por homicídio culposo (quando não há intenção de matar), após prestar depoimento na manhã deste domingo. O jogador, no entanto, segue em liberdade e voltará ao Brasil na segunda-feira de noite para se reapresentar ao Corinthians na terça pela manhã, com todo o elenco, para a pré-temporada.
A quantidade de álcool no sangue do jogador não foi considerado um agravante no caso. O Ministério Público não solicitou restrições de saída da Argentina, mas o atleta de 27 anos, enquadrado no artigo 84, que trata de condução imprudente e negligente de veículo automotor, teve a carteira de habilitação suspensa e não poderá dirigir qualquer tipo de veículo até o fim do processo.
O procurador agora deve decidir se fará a acusação e o juiz analisará se o processo vai para julgamento. Com as evidências ainda sendo levantadas, as autoridades aguardam a conclusão das perícias para definir se Garro precisará passar pelo Tribunal.
Agora, as investigações continuam e a justiça irá avaliar todos os fatores, como condições de visibilidade na via, o comportamento de ambos os condutores, as câmeras de segurança das redondezas e o nível de álcool e o possível consumo de substâncias. Se Garro for considerado culpado, ele poderá ser condenado a uma pena de três a seis anos de prisão.
Durante seu último final de semana de folga antes de se reapresentar, Rodrigo Garro, jogador do Corinthians, se envolveu em um acidente na Argentina. O jogador teria atropelado um motociclista, que faleceu no local, na cidade de General Pico, na província de La Pampa — a cerca de 620 km de Buenos Aires. O meia foi detido pelas autoridades, prestou depoimento e foi liberado.
De acordo com o Ministério Público da Argentina, que está conduzindo as investigações, o jogador do Corinthians viajava com um acompanhante — ambos saíram ilesos do acidente — e teve uma forte batida com o motociclista. Ainda segundo o MP, Garro testou positivo no bafômetro realizado, com índice de 0,5 de álcool no sangue do jogador.