Viatura das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) em São Paulo. | Foto de Divulgação/GESP

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), exonerou na quarta-feira (29) o policial militar Raphael Alves Mendonça, membro da Assessoria Militar do Gabinete do prefeito e responsável por cuidar da segurança o mandatário da cidade e sua família.

O capitão da Rota é investigado pela Corregedoria da Polícia Militar por ser supostamente informante da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) dentro da corporação. Ele não está preso.

O capital da Rota fazia parte da segurança pessoal do prefeito desde junho de 2024, executando serviços administrativos e substituindo colegas da escolta eventualmente. Na função, ganhou inclusive aumento por meio de gratificação.

Segundo publicação no Diário Oficial da cidade desta quinta-feira (30), o prefeito revogou o ato que nomeou Mendonça parte da sua equipe de segurança, cancelando também a gratificação que ele ganhava por ocupar o posto.

Antes de fazer parte da equipe do prefeito, Mendonça atuou como chefe da Agência de Inteligência da Rota. Ele também integrou a equipe de segurança da cúpula do Ministério Público, participando da escolta do procurador-geral de Justiça, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa.

O que diz a Prefeitura de SP
Por meio de nota, a gestão municipal informou que o policial militar citado “trabalhou na Assessoria Policial Militar da Prefeitura de junho de 2024 a janeiro de 2025 em funções administrativas e, eventualmente, fez a escolta do prefeito em substituição a outros policiais militares que se encontravam em fruição de afastamentos regulares”.

“Importante destacar que a seleção e movimentação desses profissionais são de responsabilidade da Polícia Militar”, disse a Secretaria de Comunicação da Prefeitura de SP.

Caso Vinícius Gritzbach

No total, desde o início do ano a Corregedoria da Polícia Militar do Estado de São Paulo já prendeu 17 policiais suspeitos de envolvimento na morte do empresário Vinícius Gritzbach, delator do PCC.

Gritzbach foi morto em novembro do ano passado no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.

Um dos presos, o PM da ativa Denis Antonio Martins, é apontado como a pessoa que fez os disparos contra Gritzbach.

Montagem com o PM suspeito de atirar em Gritzbach — Foto: Reprodução

Montagem com o PM suspeito de atirar em Gritzbach — Foto: Reprodução

Além de Denis, os outros 14 presos eram do núcleo de segurança pessoal do delator e faziam a escolta privada dele.

O capitão Raphael Alves Mendonça não faz parte dessa investigação do delator, mas de um outro desdobramento do vazamento de informações sigilosas.

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