A Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) sediou nesta quarta-feira (17) a Reunião Devolutiva de Mapeamento das Áreas de Riscos em Municípios, realizada pelo Ministério da Integração. Maceió foi representada pelo vice-prefeito Marcelo Palmeira e pelo coordenador municipal de Defesa Civil, Dinário Lemos. A reunião marca a entrega dos mapas que são resultado dos levantamentos das áreas de risco da capital e de mais nove municípios.
“A Defesa Civil, desde o início da nossa gestão, vem realizando um grande trabalho, firmando parcerias na esfera estadual e federal. No caso de hoje, com o Ministério da Integração. Com o mapa, conhecendo as áreas de riscos, podemos, além de buscar recursos, prevenir e evitar fatalidades”, destacou o vice-prefeito de Maceió. Marcelo Palmeira.
Já o gestor da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec), Dinário Lemos, explicou que “O Ministério da Integração fez um levantamento dos 10 municípios afetados pelas tragédias da chuva em 2010 e hoje está entregando o resultado desse mapeamento aos municípios para que eles possam atuar no gerenciamento e buscar recursos federais com base nele”.
Getúlio Ezequiel da Costa Peixoto Filho representou o Ministério da Integração Nacional e apresentou algumas das diversas ações do governo federal na gestão de risco e desastres, dando direcionamento aos municípios. Para o coordenador da Comdec, o estudo vem somar com o trabalho que já vem sendo desenvolvido pelo órgão na cidade. “Maceió já tinha grande parte desse mapeamento feito, o material fornecido pelo Ministério complementa com o Litoral Norte”.
O professor Roberto Coutinho, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), está coordenando tecnicamente os trabalhos. “O estudo trata de dois grandes processos, que são movimento de massa e inundação, que podem causar sérios desastres. A partir do recebimento das informações contidas no mapas, os municípios podem fazer o mais amplo uso das informações para construção do plano diretor, para elaboração de novas formas de ocupação e também trabalhar com a população para que ela também se sinta responsável”.
O presidente da AMA, Jorge Dantas, enfatizou: “É um trabalho muito bem feito e certamente abre possibilidades para diversos projetos e busca de recursos para resolver o problema. O estudo aponta medidas preventivas que precisam ser adotadas para que em uma próxima ocorrência de chuvas acima da média não se passe novamente pelas mesmas dificuldade e calamidades que os municípios sofreram”.