Fernandinho ainda se lembra bem da goleada sofrida para a Alemanha na semifinal da Copa do Mundo, por 7 a 1. Hoje presente na reconstrução feita pelo técnico Dunga na seleção brasileira – cinco jogos, cinco vitórias – o volante do Manchester City acredita que o próprio comandante serve de inspiração para os jogadores, já que na época em que atuava saiu massacrado da Copa de 90 e conquistou o título Mundial como capitão da equipe em 94.
"No período de quatro anos, entre as Copas da Itália e dos Estados Unidos, ele talvez tenha sido o jogador mais massacrado da história do nosso futebol. Ele deu a volta por cima e comandou a equipe em 94, sendo campeão. Isso mostra sua força, seu caráter, sua personalidade, e nada disso é à toa", disse o defensor.
Os elogios não pararam por aí. Fernandinho também fez questão de lembrar a primeira passagem de Dunga como técnico da seleção, que acabou com a eliminação nas quartas de final da Copa do Mundo de 2010, em uma derrota frente a Holanda.
"Ele teve poucas derrotas. Fez um time coeso, combatente e tem tudo para fazer a mesma coisa agora. Após a Copa do Mundo, da maneira como perdemos, ele assumiu o time e tem tudo para fazer o que fez em 1994 como jogador", garantiu.
Fernadinho, no entanto, ainda encontra dificuldades para dizer o que mudou desde a trágica goleada. "Difícil dizer. Aquele momento foi muito complicado. Não tem palavras que expliquem. Com a nova comissão técnica, novos jogadores, o time encontrou uma maneira legal de se defender, uma forma mais compacta. A ajuda dos atacantes, dos meias, a compactação está sendo bem feita", finalizou.
