Representantes do Centro Integrado de Operações da Secretaria de Estado da Defesa Social de Alagoas (Seds-AL) e da Polícia Militar criaram situações hipotéticas para identificar e deter supostos criminosos, a partir das imagens geradas pelo setor de Videomonitoramento da Seds, no Centro de Maceió. As simulações ocorreram na segunda-feira (17) e sexta-feira (14), com a presença do comandante-geral da PM, coronel Vinícius Ferreira. Ao todo, 15 câmeras do serviço de Videomonitoramento operam naquela localidade.
As simulações têm como objetivo tornar a troca de informação entre os operadores das câmeras e os militares que estão nas ruas mais ágil e eficaz. “O aperfeiçoamento dos trabalhos daqueles que atuam no Centro de Controle Operacional (CCO) da Defesa Social é fundamental para reduzir o número de crimes, sobretudo, no final e começo do ano, quando o fluxo de comerciantes e consumidores aumenta nos pontos comerciais da capital”, salienta a gerente operacional do Videomonitoramento, Aleska Farias.
“Essas simulações são importantes para qualificar nossos operadores, aumentando o grau de atenção e, consequentemente, tornando os serviços mais eficazes”, finaliza Aleska Farias que coordena os trabalhos dos operadores do Videomonitoramento, acompanhando ocorrências e auxiliando as forças de segurança pública para que as operações ocorram com o melhor tempo resposta possível e, consequentemente, obtenham êxito.
Para o comandante-geral da PM, policiais e operadores das câmeras precisam trabalhar em sintonia para que o trabalho tenha celeridade a fim de garantir a segurança da população. “Trata-se de um trabalho minucioso e que exige uma comunicação eficiente entre a Defesa Social e a PM. Diagnosticamos algumas necessidades nas duas simulações e já estamos resolvendo esses pontos para tornar as ações de repressão e prevenção de crimes mais eficientes”, afirma o comandante-geral Vinícius Ferreira.
Teste – Na simulação, o operador visualiza em seu computador um fato ou algo suspeito em uma das 14 câmeras no qual opera. Depois, ele aciona seu supervisor imediato, que juntamente com o supervisor militar, detectam a ação e, de forma integrada, comunica-se com o Centro de Operações da PM, do Corpo de Bombeiros ou com a Polícia Civil para acompanhar a guarnição até o local da ocorrência, perseguir o assaltante ou auxiliar na investigação.