Caso Izabelle: Perícia afirma que gatilho foi acionado

Alagoas24horasPerícia apresenta laudo e família questiona resultado

Perícia apresenta laudo e família questiona resultado

O perito Ricardo Leopoldo, responsável pelo laudo pericial da submetralhadora que matou a soldado Izabelle Pereira, apresentou à imprensa na manhã desta quinta-feira, dia 9, o resultado da sua análise à imprensa, após a realização de inúmeros testes. Acompanhado do diretor do Instituto de Criminalística, José Cavalcante, Leopoldo afirmou que a arma, da empresa Taurus, só dispara com o acionamento do gatilho.

Ricardo Leopoldo disse que a perícia constatou a presença de sujeira e ferrugem, que a submetralhadora de nº 04151 apresentava péssimas condições de manutenção, mas que isso não provocaria o acionamento do gatilho. “Trabalhei nesse caso por 26 dias ininterruptos e o laudo atesta que houve acionamento”.

O laudo foi apresentado à imprensa e aos familiares da soldado, que vestiam camisetas lembrando a jovem. Ainda de acordo com Ricardo Leopoldo, foram recolhidos 28 estojos dentro da viatura, dos 30 disparados. Questionado sobre o paradeiro dos outros dois, o perito disse que várias coisas podem ter ocorrido, desde saído pela janela, até deixado de ser recolhido.

O perito também afirmou que o movimento da viatura, ou até mesmo o impacto em um quebra-molas não seriam suficientes para provocar a rajada e voltou a afirmar que isto só seria possível com o acionamento do gatilho.

O pai da soldado Izabelle Pereira, Cláudio Silva dos Santos, que também é da Polícia Militar, fez vários questionamentos ao perito e posteriormente disse à imprensa que “tem certeza que os militares que integravam a guarnição estão omitindo os fatos”.

O advogado da família, Thiago Pinheiro, disse que a família pretende pedir ao advogado o indiciamento por homicídio dos três integrantes da viatura.

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