Depois de demitir Ricardo Gareca, o Palmeiras anunciou na manhã desta quarta-feira a contratação do técnico Dorival Júnior. Ele estava sem clube desde que deixou o Fluminense, em dezembro do ano passado, e era o nome preferido entre os conselheiros dentro do clube. O treinador, inclusive, chegou a ser procurado em maio quando a diretoria optou por fechar com o argentino. O contrato é válido até junho de 2015.
A terça-feira foi dia de movimentação intensa entre a cúpula alviverde e o treinador. Durante a manhã, Dorival Júnior se reuniu com José Carlos Brunoro e o gerente Omar Feitosa. Na parte da tarde, o comandante foi ao escritório do presidente Paulo Nobre, onde acertou todas as condições e assinou o acordo.
O último trabalho de Dorival Júnior foi no Fluminense, quando chegou em novembro para substituir Vanderlei Luxemburgo e evitar a equipe do rebaixamento. Não conseguiu, e o clube só não jogou a Série B porque recorreu ao STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) e foi beneficiado por erro da Portuguesa. Antes, ele treinou o Vasco e foi demitido com o aproveitamento de 40%.
Dorival Júnior foi tratado como o plano B da diretoria palmeirense logo após a demissão de Gilson Kleina, hoje no Bahia. Ele foi consultado, e teria até mesmo o apoio de jogadores como Wesley e Fernando Prass, com quem já trabalhou no Santos e Vasco, respectivamente. Pesou a favor também a identificação dele com o Palmeiras, onde atuou de 1989 a 1992.
Dorival é sobrinho do ex-volante Dudu, ídolo do Palmeiras nos anos 60 e 70. Como jogador do Palmeiras, conhecido apenas como Júnior, Dorival fez 158 jogos, com 73 vitórias, 53 empates, 32 derrotas e cinco gols.
Ele é o 26º caso de ex-atleta do Palmeiras a dirigir o time profissional posteriormente. O último havia sido Antônio Carlos Zago, ex-zagueiro palmeirense na década de 90 e que assumiu a equipe em 2010.
