Autoridades da Segurança Pública divulgam dados de operação
A Secretaria de Estado da Defesa Social apresentou no final da tarde desta sexta-feira, 5, o balanço da "Operação Integrada – Ação Nordeste" instituída pelo Ministério da Justiça para combater roubos a bancos nos estados. A ideia é iniciar o projeto no Nordeste e posteriormente ampliar as ações ao restante do país.
A operação foi realizada entre os dias 2 e 4 deste mês em Alagoas e segundo os coordenadores do serviço integrado, resultou na prisão de 26 pessoas, no cumprimento de 11 mandados de prisão, um número não informado de mandados de busca e apreensão e abordagem de 1200 pessoas nos municípios monitorados.
A força-tarefa também divulgou os números de abordagem a veículos: 674 carros, 377 motocicletas, 175 caminhões. No total de 200 profissionais das Polícias Federal, Rodoviária Federal, Militar e Civil, Corpo de Bombeiros Militar, Exército Brasileiro, Secretaria da Fazenda, Perícia, Gecoc (MPE) e 17ª Vara Criminal da Capital do Tribunal de Justiça, participaram da ação.
Quanto às apreensões, a polícia apresentou 2.325 gramas de maconha, 418 gramas de crack, sete armas, 60 munições e recuperou quatro veículos roubados.
Como um dos focos da ação era roubo a banco, as equipes mapearam 12 empresas que trabalham com explosivos e autuou cinco delas por irregularidades encontradas. “O Nordeste está servindo de laboratório para o Brasil. Essa experiência será modelo para outras regiões”, disse o delegado-geral de Polícia Civil, Carlos Reis.
Questionados sobre supostas prisões de assaltantes de bancos, o delegado Carlos Reis informou que não foram efetuadas e que também não ocorreram roubos. No entanto, no dia seguinte ao término da operação, a polícia registrou o ataque a uma agência bancária de Major Isidoro, no interior de Alagoas. Sobre o fato, Reis afirmou que a Polícia Civil, através da SERB (Seção Especial de Roubos a Bancos) já está investigando o caso e que está bem encaminhado.
O secretário de Defesa Social Diógenes Tenório destacou que esse tipo de ação integrada não é novidade em Alagoas. “Já havíamos iniciado esse trabalho conjunto com a criação da 17ª Vara Criminal da Capital. Foi o momento em que as forças de segurança atuaram juntas. Hoje esta ação é de combate ao crime organizado”, explicou o secretário.
Um fato que chamou a atenção durante a coletiva é que o grupo afirma ter identificado todas as rotas de fuga em estradas vicinais do Estado. No entanto, o coronel Albuquerque do Comando de Policiamento do Interior (CPI), comentou que esse mesmo trabalho já vinha sendo realizado entre as polícias há alguns anos e que tais rotas já teriam sido identificadas. “Não existe fronteira em Alagoas para o crime organizado”.
A representante do Ministério da Justiça, Erica Santos, afirmou que na próxima semana haverá um balanço das ações desenvolvidas nos estados do Nordeste e traçadas as novas metas e focos.
Crédito: Alagoas 24 horas
Crédito: Alagoas 24 horas
