Com os ânimos alterados e bastante emocionado, o pai do empresário Guilherme Brandão (morto no Maikai) foi orientado a ‘deixar’ o plenário durante a audiência de instrução das testemunhas de defesa do acusado do crime, o ex-gerente do estabelecimento, Marcelo Carnaúba.
Na manhã desta sexta-feira, 12, o juiz Geraldo Amorim, da 9ª Vara Criminal da Capital, retornou os depoimentos iniciados em 8 de agosto. Na ocasião, foram arroladas 18 testemunhas, sendo 13 de acusação, que foram ouvidos no mesmo dia, restando cinco, incluindo o réu confesso do crime, marcado para hoje.
Mas, durante o depoimento de Luiz Felipe Acioly, ex-funcionário do Maikai, o pai de Guilherme, José Eutímio Brandão, foi convidado – pelo juiz – a deixar o plenário. Isso porque ele havia questionado a utilização de imagens da cena do crime para a testemunha e para os presentes.
“Não vejo a necessidade para expor”, refutou Brandão abalado com as imagens. O fato criou um mal-estar entre os presentes e uma discussão entre o magistrado e o pai da vítima.
Segundo o juiz, a exposição das imagens faz parte do julgamento, uma vez que a testemunha disse conhecer “muito bem” o local onde o empresário foi assassinado. “Eu não conheço o local, nunca fui no Maikai, então preciso expor as imagens para que a testemunha me apresente detalhes”, disse o magistrado.
O pai de Guilherme saiu do plenário e não acompanhará o depoimento do acusado de ser o autor material do crime.