Senado arquiva processo que investigava suposta fraude em CPI

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A comissão de sindicância do Senado criada para investigar supostos indícios de fraude na CPI da Petrobras exclusiva de senadores decidiu arquivar o processo. A justificativa dos integrantes do colegiado é que não foi encontrado “qualquer indício de vazamento de informações privilegiadas”, informou nesta sexta-feira (12) a assessoria de imprensa da Casa. Ao G1, o diretor-geral do Senado, Luiz Fernando Bandeira de Mello, informou que acatou o relatório da comissão e já determinou o arquivamento do caso.

A sindicância foi instaurada em 6 de agosto a pedido do presidente da CPI do Senado, Vital do Rêgo (PMDB-PB). A investigação foi motivada por denúncia da revista “Veja” que relatava que testemunhas do colegiado haviam recebido, antecipadamente, as perguntas que seriam feitas pelos parlamentares durante a sessão da CPI. De acordo com a reportagem, a presidente da Petrobras, Graça Foster, o ex-presidente da estatal Sérgio Gabrielli e o ex-diretor da área internacional da petroleira Nestor Cerveró teriam sido beneficiados com as perguntas e respostas.

Após 37 dias de apuração, o relatório final da sindicância foi entregue nesta quinta-feira (11) ao diretor-geral do Senado. A comissão é formada por três servidores de carreira da Casa especialistas em direito penal, processual e constitucional.

Conforme nota divulgada pela assessoria de imprensa do Senado, o grupo recomendou o arquivamento do processo porque “concluiu que não houve qualquer indício de vazamento de informações privilegiadas, de documentos internos da CPI ou de minutas de questionamentos que seriam formulados aos depoentes”.

Fonte: G1

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