Motivo de disputa entre militantes históricos do partido e aliados de Marina Silva, candidata à Presidência da República que ingressou na legenda em outubro de 2013, a eleição do PSB foi remarcada para o dia 13 de outubro.
Inicialmente prevista para o próximo dia 29, a crise por conta da escolha dos novos dirigentes do partido vinha preocupando a campanha de Marina, que temia algum reflexo do racha na candidatura ao Planalto.
A principal resistência vinha do diretório de Pernambuco. Aliados do ex-governador Eduardo Campos queriam o adiamento da votação e que um representante do Estado continuasse no comando do partido.
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Do outro lado, o atual presidente e candidato à reeleição, Roberto Amaral, resistia, lutando para se manter à frente do diretório nacional.
Após uma semana de discussão, que contou até com a intervenção de Renata Campos, viúva de Eduardo, o partido colocou panos quentes na disputa e acertou a nova data.
Com o entendimento, Amaral aceitou adiar o pleito com a garantia de que será eleito. Ao diretório de Pernambuco deverá sobrar a vice-presidência do partido.