Bombeiros registram alto índice de queimados por águas-vivas no litoral

Divulgação/ SesaSegundo oceanógrafo, os períodos de primavera e verão favorem a reprodução das águas-vivas

Segundo oceanógrafo, os períodos de primavera e verão favorem a reprodução das águas-vivas

Mais de 960 ocorrências de banhistas queimados por águas-vivas foram registradas no sábado (8), em Guaratuba, Matinhos, no litoral do Paraná. Segundo o Corpo de Bombeiros, o índice é recorde no mês de fevereiro desde o dia 1º, quando foram registradas 868 ocorrências.
Para o oceanógrafo e vice-diretor do Centro de Estudos do Mar (Cem), da Universidade Federal do Paraná (UFPR), José Guilherme Bersano Filho, uma série de fatores pode justificar o aumento do número de casos. Segundo ele, os períodos de primavera e verão favorecem a reprodução das águas-vivas.

A recomendação da equipe de resgate do Corpo de Bombeiros é para que os banhistas lavem o local da queimadura com a própria água do mar e com vinagre.

"Jamais se deve lavar com água doce, cremes, álcool, creme dental e outras receitas caseiras. Esses produtos podem piorar a queimadura", explica o soldado Miguel Angelo Machado.

Segundo ele, além da ardência no local afetado, a queimadura também pode causar vômitos, dor de cabeça e, em alguns casos, até um choque anafilático, caracterizado pela diminuição da pressão arterial, taquicardia e distúrbios gerais da circulação sanguínea.

Todos os postos de guarda-vidas possuem orientações sobre as queimaduras. "Em qualquer situação de queimadura, os banhistas devem buscar orientações e atendimento nos postos dos bombeiros", orienta Machado.

Fonte: G1

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