Gre-Nal 399: Polêmica, revolta de D’Alessandro e início de jejum gremista

Gazeta PressGrêmio e Inter

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Disputado, o clássico entre Grêmio e Internacional, disputado no último domingo, ganhou um assunto especial aos 33min da segunda etapa, quando o árbitro Leandro Vuaden assinalou pênalti do zagueiro Paulão. A acusação: um toque de mão do defensor. A consequência: revolta dos jogadores do Internacional, que, posteriormente, viram Barcos decretar o empate por 1 a 1 no 399º Gre-Nal da história das duas agremiações.Andrés D’Alessandro, capitão do Internacional, era o mais revoltado com a arbitragem. O meia deixou o setor ofensivo e correu até a área para questionar Vuaden. A reclamação veemente do camisa 10 resultou no cartão amarelo (Paulão e Fabrício também acabaram advertidos); suficiente para segurar o ímpeto do jogador, pelo menos até o final da partida.

A primeira oportunidade de defesa de D’Alessandro ocorreu na beira do gramado, diante dos microfones dos repórteres presentes na Arena do Grêmio. "Fomos roubados de novo. O que aconteceu no último Gre-Nal aqui (também marcado por reclamações do Inter por conta de duas expulsões)? Hoje aconteceu a mesma coisa. Não dá", revoltou-se o argentino, antes de ser retirado por seguranças do Internacional para não alimentar uma polêmica ainda maior.
O lance duvidoso serviu para novamente separar em lados opostos Grêmio e Internacional. Além do camisa 10, outros jogadores saíram em reclamação a Leandro Vuaden. "Não foi pênalti. A bola quicou na área, o Muriel saiu e todo mundo viu que ele que deu com a mão. Ele (árbitro) disse que eu dei com a mão, mas não", questionou Paulão, envolvido diretamente no lance – as imagens mostram a bola tocando no braço do defensor.

Pelo lado do Grêmio, obviamente, o pênalti foi claro. "Foi pênalti. Eu estava de frente e ele bateu a bola com a mão. No primeiro tempo não deram um pênalti claro para a gente também", analisou Barcos, autor do gol que definiu o empate no primeiro clássico entre as equipes nesta temporada.

O resultado de empate alivia a situação gremista às vésperas da estreia na Copa Libertadores da América, marcada para a próxima quinta-feira, contra o Nacional, no Uruguai. Além da campanha de três vitórias, três empates e uma derrota no Gaúcho, o clube tricolor já inicia um jejum incômodo no que se trata do clássico mais esperado do Rio Grande do Sul.
O Gre-Nal de número 399 foi o segundo no novíssimo estádio gremista. E, com o empate deste domingo, o clube inicia um jejum de vitórias na Arena em duelos contra o Internacional. No primeiro compromisso entre os dois, realizado em agosto do ano passado e válido pelo Campeonato Brasileiro, as duas equipes também terminaram empatadas por 1 a 1.

A tropeço dentro de casa diante do maior rival, no entanto, não incomoda o elenco gremista. "Não foi de bom tamanho, porque o objetivo é sempre vencer. Entretanto, se tratando de um clássico, o empate não é tão ruim. É continuar trabalhando, levantar a cabeça que temos a Libertadores", analisou Ramiro, já pensando na viagem rumo ao Uruguai, marcada para terça-feira e finalizando qualquer comentário tricolor sobre o Gre-Nal 399.

Fonte: ESPN

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