Delegada: presidente do Corinthians pediu prisão de torcedores

ESPN.Delegada do caso do Corinthians

Delegada do caso do Corinthians

Acabou a paz entre o Corinthians e suas torcidas organizadas. Nesta quinta-feira, três torcedores que invadiram o CT Joaquim Grava, no último dia 3, foram presos pela Polícia Civil, enquanto outros estão detidos para averiguação. Segundo a delegada e diretora do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa) Elizabete Sato, a detenção dos uniformizados foi feita a pedido do presidente corintiano, Mário Gobbi, que também é delegado.

"Todo esse trabalho foi desencadeado após uma petição do presidente do Corinthians, que solicitou ao delegado-geral que a nossa delegacia, o Decradi [Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância] e o DHPP, fizessem a investigação com extrema transparência, em razão da invasão ao CT do Corinthians. Então, nós instauramos inquérito policial, que resultou em 11 mandados de busca e de prisões. Nessa madurgada procedemos a esse trabalho, todos foram cumpridos e já teve apreensão por arma ilegal e a prisão de pelo menos dois integrantes que foram identificados pela invasão", disse.
Entre os torcedores presos, dois foram detidos pelo mandato de prisão temporária, enquanto outro foi levado após ser encontrado com armamento ilegal: um revólver calibre .38 com numeração raspada.

De acordo com a delegada, a Polícia Civil está utilizando imagens das câmeras de segurança do CT Joaquim Grava, assim como imagens divulgadas por emissoras de TV e stills congelados fornecidos pelo Corinthians, para identificar mais torcedores e expedir um número maior de mandatos de prisão.
"Sabemos que tem mais (torcedores envolvidos na invasão), mas as imagens estão vindo picadas, porque houve problema de gravação nas câmeras. Estamos pegando o que algumas emissoras já divulgaram, outras imagens congeladas que foram trazidas pelo presidente do Corinthians, e estamos identificando mais pessoas", assegurou.

Na parte da tarde, a Polícia Civil organizará entrevista coletiva para apresentar os números finais da operação, que começou na madrugada desta quinta-feira, com o cumprimento dos mandatos de prisão temporária e busca e apreensão.

"São 90 policiais de todas as divisões que estão participando da operação. Ainda não terminou, porque há endereços fora da capital. Talvez tenhamos mais resultados ainda", finalizou a delegada.

Fonte: ESPN

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