Sindpol confirma Operação Padrão no Carnaval se pauta não for atendida

Sindicalistas estão reunidos na Praça dos Martírios e pedem reunião com Toledo.

Alagoas24horasPoliciais civis realizam mobilização na Praia dos Martírios nesta quinta

Policiais civis realizam mobilização na Praia dos Martírios nesta quinta

Integrantes do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) estão reunidos na manhã desta quinta-feira (27), na Praça Floriano Peixoto para ‘pressionar’ o governo do estado a atender as reivindicações da categoria que desde o dia 7 de fevereiro deflagrou a ‘Operação Padrão’. Os policiais querem uma reunião com o secretário da Fazenda, Maurício Toledo.

Porto

Ontem o Sindpol fez uma mobilização em frente ao Porto de Maceió. Segundo Gilvan Freire, delegado sindical do Sindpol, a ocupação teve como objetivo prejudicar o governador Teotonio Vilela. “Os usineiros são os grandes responsáveis pela falência do Estado, então nada mais justo do que ocupar o Porto. Freire disse ainda que o Porto é o local de carga e descarga da cana-de-açúcar e seus derivados e que a obstrução do Porto geraria prejuízos – em parte – aos usineiros, entre eles, Vilela. E negou que o Sindicato tivesse a intenção de causar prejuízos à população. “Entendemos que causou transtorno à população, mas a ocupação foi um ataque direto ao Téo,” ressaltou Freire.

Operação Padrão x Carnaval

Quanto à proximidade do Carnaval, atrelada ao clima de insegurança em Alagoas, Freire foi categórico: “As viaturas continuam paradas, assim como os procedimentos de cartório nas delegacias. Trabalhos, só com os delegados. Os policiais civis só irão às ruas se estiverem com armamento e colete em dia.”

Freire confirmou que a intensificação das mobilizações no período que antecede o Carnaval tem como objetivo o retorno das atividades já no período carnavalesco , mas para isso as reivindicações do grupo devem ser atendidas.

Outros problemas

O Sindicato reafirma que a categoria tem trabalhado desestimulada e reclama do efetivo. “Hoje temos 1.600 na ativa em todo o estado. Destes, 400 foram desviados de suas funções e atuam na Seds, no IML, na perícia e no próprio Palácio da República,” enfatizou.

Por fim, Freire denunciou que 90% dos softwares instalados nos computadores da Polícia Civil de Alagoas são piratas, o que – na versão de Freire – deixam as máquinas mais vulneráveis a ataques cibernéticos. “Os computadores podem ser invadidos com mais facilidade. Cerca de 90% dos programas não possuem registros. A pirataria ‘enfraquece’ a defesa.”

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