Muse pode homenagear Nirvana no Lolla: ‘Kurt foi enorme influência’

DivulgaçãoNirvana será homenageado

Nirvana será homenageado

O Muse toca no sábado (5) no Lollapalooza, em São Paulo. A data coincide com os 20 anos da morte de Kurt Cobain, líder no Nirvana. O baterista do Muse, Dominic Howard, diz ao G1 que Kurt foi uma "enorme influência". Tentar tocar "Smells like teen spirit" quando jovem o "fez pensar que era possível ter uma banda". O Muse já fez versões de Nirvana ao vivo. O Brasil pode ver uma homenagem no dia 5. "Não discutimos o repertório ainda, mas é possível", diz o baterista.

Antes do Lolla, a banda tinha um show programado para esta quinta-feira (3), no Grand Metropole, em SP, com ingressos esgotados. No entanto, a apresentação foi cancelada "devido a uma doença" de um de seus integrantes.

Dominic adianta que o show no Lollapalooza deve ter "músicas raras, diferentes". Pode ser uma forma de dar algo novo aos brasileiros seis meses após o show do Muse no Rock in Rio. Mas ele não vê problemas em voltar tão cedo. Ao contrário: a banda já planeja a próxima visita ao país. Segundo o baterista, o plano é gravar um disco novo em 2014, lançar em 2015 e fazer uma turnê pela América do Sul e Ásia.

O baterista desmente boatos de que teve um caso com Katy Perry. Sites norte-americanos divulgaram o suposto romance após a cantora ser vista em apresentação do Muse em Los Angeles, em 2013. "Ela já foi a shows nossos, é uma pessoa ótima. É só fã da banda. Mas não fiquei com ela, infelizmente", diz Dominic.

G1 – O repertório no Lolla será muito diferente do show no Rock in Rio?
Dominic Howard – É muito provável haver diferenças. Ainda precisamos ensaiar, mas devemos tocar canções que não tocamos há muito tempo. Algumas coisas raras, diferentes. Em festivais podemos fazer isso: ser mais espontâneos, menos fechados do que em shows só nossos.

G1 – Vocês não fizeram shows ainda neste ano. Trabalharam em algo?
Dominic Howard – Ficamos com nossas famílias. E começamos a ter ideias – tudo bem no início ainda. Vamos fazer quatro shows, e partir direto para o trabalho no novo disco. Queremos gravar neste ano e, espero, lançar no ano que vem.

G1 – No ano passado vocês foram ouvir samba na Lapa, no Rio. Que tal?
Dominic Howard – Achei demais. Ficamos naquela rua louca até de madrugada, entrando em casas de samba e bebendo caipirinhas. Quero conhecer São Paulo também. Sinto que não estivemos no Brasil o suficiente. E queremos voltar, provavelmente no ano que vem. Depois de lançar o próximo disco, queremos fazer uma turnê pela América do Sul e Ásia, lugares onde não tocamos muito. Já fomos aos EUA e Europa o suficiente.

G1 – Vocês vão tocar no Lolla em SP no exato dia em que se completam 20 anos da morte de Kurt Cobain. O quanto ele influenciou o Muse?

Dominic Howard – Foi uma enorme influência. Nós três éramos muito fãs de Nirvana. Tínhamos 12, 13 anos quando a banda apareceu. No começou, a gente tinha uma banda cover e tocava algumas do Nirvana. É triste saber que ele se foi há 20 anos, mas o legado ainda é tão forte, inspira tanta gente… Eu me lembro de pegar a guitarra e tocar os quatro acordes de ‘Smells like teen spirit’ e pensar que era possível ter uma banda. Estava ouvindo outro dia e pensei como os discos não envelheceram, continuam ótimos.

G1 – É possível que o Muse faça alguma homenagem ao Kurt aqui?
Dominic Howard – Não discutimos o repertório ainda, mas é possível sim. Talvez "Tourette’s". Tocamos essa música do Nirvana no nosso primeiro show, quando o Muse ainda se chamava ainda Rocket Baby Dolls – esse nome durou dois meses. Tocamos numa competição de grupos locais e ganhamos! Fizemos seis músicas, e a última foi "Tourette’s", quando chamamos todos os amigos no palco para quebrar os instrumentos [risos]. Mas vamos ver se faremos algo no Lollapalooza, ainda não planejamos.

G1 – Alguns sites de fofoca disseram no ano passado que você teve um affair com Katy Perry depois de um show em Los Angeles. É verdade?
Dominic Howard – Não. Eu a vi, ela já foi a shows nossos, é uma pessoa ótima. É só fã da banda. Mas não fiquei com ela, infelizmente [risos].

G1 – E os planos que o Muse anunciou em 2012 de tocar no espaço, desistiram?
Dominic Howard – Ainda estamos esperando Richard Branson [bilionário inglês, dono da Virgin Airline]. Pensamos que seria mais fácil, mas ele está demorando demais. De qualquer forma, acho que isso seria muito assustador para mim.

Fonte: G1

Veja Mais

Deixe um comentário