Justiça proíbe transexual de falar sobre suposto romance com Romário

Se divulgar imagens, vídeos ou narrar encontros íntimos com ex-jogador e deputado, Thalita Zampirolli pagará R$ 10 mil por cada divulgação.

Agência Brasil/Reprodução FacebookRomário confirmou amizade com modelo trans Thalita Zampirolli, mas negou romance entre eles

Romário confirmou amizade com modelo trans Thalita Zampirolli, mas negou romance entre eles

Uma decisão da Justiça de Brasília proibiu na prática que a modelo transexual Thalita Zampirolli fale sobre o seu suposto romance com o ex-jogador e deputado federal Romário (PSB-RJ). A medida impede que ela divulgue imagens e vídeos de encontros íntimos com ele. Do mesmo modo, Thalita não pode narrar eventos deste tipo com o ex-atleta.

Se desobedecer a decisão da Vigésima Quinta Vara Cível de Brasília, Thalita terá que arcar com uma multa de R$ 10 mil para cada divulgação ou narração que contenham imagens ou o nome de Romário.

A decisão de Brasília foi tomada em caráter liminar após um pedido de urgência dos advogados de Romário.

“Diante da prova documental juntada aos autos, inclusive as fotos juntadas, no tocante ao uso de fotos e imagens, bem como acerca de narrativa de encontros íntimos entre os litigantes, mostra-se relevante o fundamento da demanda, diante da proteção constitucional à intimidade e à honra de qualquer cidadã (ão). Deflui dos autos que a autor e a parte ré saíram de mãos dadas de casa de shows na cidade do Rio de Janeiro em 13 de dezembro de 2013, fato afirmado pelo autor”, descreve o despacho do juiz de Brasília, reconhecendo que Romário e Thalita se encontram no lugar citado, como jornais do Rio de Janeiro divulgaram na época.

Na sequência deste trecho do despacho, o juiz de Brasília determina a proibição. “Porém, tal evento não permite, em tese, à parte demandada divulgar imagens ou mesmo narrar eventual (is) encontro (s) íntimo (os), cuja exposição, a princípio, malfere a regra de confiança, caracteriza abuso de direito e tem o condão de macular a intimidade, com potencialidade lesiva a direito de personalidade, ainda que o autor seja pessoa pública e alvo da curiosidade de grande parte da população.”

Fonte: iG

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