Empresa afirma que silo passou por vistoria há seis meses

Alagoas24horasRisco de novos desmoronamentos suspende ação dos Bombeiros

Risco de novos desmoronamentos suspende ação dos Bombeiros

Após coletiva de imprensa realizada na manhã desta terça-feira (8), sobre o acidente envolvendo o silo do Moinho Motrisa, na Avenida Comendador Leão, no Poço. As atividades do Corpo de Bombeiros foram paralisadas, por volta das 11h, após o risco de queda de parte do material.

Durante a coletiva, o direto executivo da empresa, Paulo Godoy, descartou a tese de que o silo tenha se rompido por conta do produto congelado. De acordo com Godoy, a empresa realizou uma inspeção na estrutura há cerca de seis meses e, após o trabalho, não cosntatou nenhuma falha interna ou externa que justificasse o acidente ocorrido durante a tarde dessa segunda-feira (7).

De acordo o coordenador de Defesa Civil, Dinário Lemos, o órgão trabalha agora com a hipótese de que não haja mais risco para a população que vive no entorno. “Nós estamos preocupados agora com o retorno da população para o local, o prazo ainda não foi dado, pois o trabalho de esvaziamento dos silos é lento”, afirma Godoy.

Segundo ele, ainda é cedo para que haja trabalho da perícia do Estado. “Enquanto existir esse risco iminente de queda de parte da estrutura fica inviável para a perícia, então só será permitida a entrada quando essa situação for normalizada”, disse.

Para o secretário de Defesa Social, José Maurício Maux, o Estado ainda não pensa em penalizar a empresa pelo ocorrido. “Não pensamos nesse momento em buscar uma penalização para a empresa, o Estado se faz presente para salvar vidas e fazer esse resgate. Posterior a esse evento as autoridades competentes vão providenciar a segunda fase do processo e aí sim teremos uma resposta”, diz o secretário.

Até o momento cerca de 400 toneladas de trigo foram retiradas da pista na Avenida Comendador Leão.

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