Moradores reclamam de mau cheiro e infestação no entorno do Motrisa

Alagoas24horasAssessoria Motrisa

Assessoria Motrisa

Passados 15 dias do acidente que resultou no rompimento de um silo do Moinho Motrisa e bloqueou parte da Avenida Comendador Leão, no Poço, moradores da região reclamam na manhã desta terça-feira (22), do mau cheiro e da presença constante de insetos provenientes do trigo apodrecido e acumulado nas proximidades da empresa.

A situação dos moradores do entorno já havia sido noticiado pelo Alagoas 24 Horas, mas com a resistência de algumas famílias que ainda permanecem no local a convivência com o mau cheiro e os insetos se tornam um incômodo.

“Na vila tá horrível, ainda não podemos entrar, mas já dá pra perceber que dentro das casas deve estar em uma situação triste”, diz Maria Célia, moradora da casa de número 752.

Uma parte do lixo acumulado foi retirada a pedido da própria empresa. Mesmo assim, o odor desagradável ainda impregna o ar e incomoda. “A gente limpa a casa e fica com a sensação de sujo e de podre, sem contar que a casa vive cheia de moscas varejeiras”, explica.

Maria confirmou à reportagem a presença de moscas varejeiras e de baratas. “Estou utilizando inseticida constantemente porque é muito incômodo”, diz.

O proprietário de um dos estabelecimentos localizados na Comendador Leão, Urciel Lins de Farias, confirma as condições desfavoráveis do ambiente. “É difícil sem contar que na minha empresa estamos com todas as atividades paradas e precisamos pagar contas de água e luz”, lamenta.

De acordo com o assessor da empresa, Rafael Benedetti, o mau cheiro não é proveniente do trigo e sim do lixo que ficou acumulado.

O guindaste que está vindo de Salvador para Maceió deve chegar ainda nesta terça-feira (22) para realizar o trabalho de retirada de uma das placas que ficou solta após o rompimento.

Motrisa

Nesta terça-feira, 22, às 6h, após liberação do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), saíam de Salvador, os guindastes da empresa Vertical em direção à Maceió. Esses equipamentos são essenciais para a segurança da operação de demolição do silo do Moinho Motrisa sinistrado no dia 7 de abril. Apesar de firmado o contrato entre a Motrisa e a Vertical desde a semana passada, os guindastes não puderam se deslocar até a capital alagoana por força de Lei Federal, que impede veículos deste porte circularem em rodovias durante feriados e finais de semana. É aguardada a chegada dos guindastes em Maceió no final da tarde desta terça-feira.

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