Empresa paulista estuda instalação de fábrica de cerâmica em Alagoas

Representantes do Grupo Ceral, estiveram reunidos com a Diretoria de Relações com o Mercado da Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande), para tratar da possível instalação da empresa paulista em Alagoas. O encontro ocorreu na última quarta-feira (23), no município de Penedo, durante visita ao terreno onde poderá ser construída a fábrica de cerâmica.

Especializada na fabricação de cerâmicas há quase 20 anos, a Ceral oferece uma ampla variedade de produtos, como pisos, revestimentos, kits decorativos, porcelanatos, pastilhas e impressão em alta definição. Em Alagoas, a empresa pretende investir R$ 100 milhões e gerar cerca de 120 empregos diretos, com previsão de aumento para 200 funcionários em até três anos.

Durante o encontro com os executivos, o diretor de Relações com o Mercado da da Seplande, Sávio Carnaúba esclareceu dúvidas acerca dos incentivos concedidos pelo Governo de Alagoas, por meio do Programa de Desenvolvimento Integrado do Estado de Alagoas (Prodesin). “Além de incentivos fiscais para desconto de ICMS, o programa também facilitará o financiamento de compra de gás natural, recurso essencial para a instalação da unidade fabril”, explicou.

Ainda de acordo com Carnaúba, atualmente, há um mercado favorável em Alagoas. “Hoje, 30% do faturamento da empresa vem da região Nordeste. A instalação dessa fábrica em Alagoas é uma decisão estratégica da empresa, pois o preço das cerâmicas será reduzido, já que não será preciso pagar frete para importar o produto de outros estados”, explicou.

Durante visita ao município de Penedo, a equipe técnica do Grupo Ceral aproveitou para coletar amostras para análise química de argila local, matéria-prima fundamental na fabricação de cerâmicas. "Temos certeza de que o parecer será positivo, pois outras empresas já utilizam a argila da região”, adiantou Carnaúba.

O terreno com área de 250 mil m² para abrigar a fábrica já foi concedido pela Prefeitura de Penedo. Atualmente, a empresa aguarda aprovação técnica do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) para liberar o início das obras, prevista para ainda este ano.

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