Perícia encontra manchas de sangue em roupas de suspeito de homicídio

Vítima havia sido encontrada em via pública.

AscomVítima havia sido encontrada em via pública.

Vítima havia sido encontrada em via pública.

No último dia 14 de março o Instituto de Criminalística de Alagoas foi acionado para levantamento em um local de crime de homicídio ocorrido na Rua Aroeira, do Conjunto Jardim das Paineiras, bairro Senador Nilo Coelho, em Arapiraca. A vítima identificada como José Cicero Cesário dos Santos, de 40 anos, assassinada a golpes de arma branca, havia sido encontrada em via pública.

Quando chegou ao local para realizar o levantamento técnico-pericial, o perito criminal Clísney Oliveira de Omena deparou-se com o cadáver abandonado em um terreno baldio, aberto, sem pavimentação e a 50 metros da área residencial do conjunto. Mas o crime, que parecia sem solução, começou a ser esclarecido com as primeiras informações prestadas pelo agente Cleriston, da Força Nacional de Segurança Pública, e colhidas no local pela equipe pericial, o que possibilitou o achado de vários vestígios próximos ao corpo.

De imediato o perito constatou que a vítima morta com 11 lesões de arma branca e 01 ferimento contuso, havia sido assassinada em outro ambiente, sendo desovado naquele local, isso porque ele observou que no entorno do cadáver não havia manchas de sangue no solo. Por conta disso, área do exame foi ampliada, chegando a duas residências do conjunto residencial, onde foram encontrados outros vestígios, possibilitando o estabelecimento da dinâmica do crime.

“Em um trabalho minucioso realizado entre esses imóveis, encontrei manchas de sangue da vítima no chão, nas paredes, um botão da sua camisa e três latas de bebidas com digitais. Também foi constatado que a porta de uma residência havia sido arrombada. Já na casa vizinha, encontramos uma faca peixeira e um martelo, instrumentos compatíveis com as lesões que o cadáver apresentava e possivelmente utilizados para cometer o crime, além de um casaco com capuz, uma camiseta azul e uma bermuda estampada que foram lavadas”, explicou Omena.

Ainda segundo o perito, todos esses vestígios foram fotografados no local, catalogados e coletados, sendo alguns deles enviados para exames complementares no próprio IC. Nas latas de bebidas, o perito encontrou impressões digitais nítidas que permitirão o confronto com impressões de possíveis suspeitos de participação no crime.

“No caso das vestes encontradas no quintal do imóvel e que foram coletadas, submeti esse material a aplicação do reagente Bluestar, um agente visualizador de manchas latentes de sangue, baseado em Luminol. E em todas as peças de roupa, casaco, camiseta azul e bermuda, obteve-se uma reação positiva. Essas amostras deverão ser submetidas a exame de DNA para confrontar com o sangue da vítima”, afirmou o perito.

O nome do proprietário dessas roupas está sendo mantido em sigilo para não atrapalhar as investigações. E o laudo composto de 36 (trinta e seis) páginas com todas as essas conclusões foi encaminhado pelo perito Clísney Omena para a Delegacia de Homicídios de Arapiraca, responsável pelo inquérito policial.

Fonte: Ascom Perícia

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