A Honda lançou na terça-feira, em Florianópolis, Santa Catarina, a terceira geração do Fit, modelo que chega às concessionárias do País na primeira semana de maio em quatro versões e parte de R$ 49.900.
O Terra testou um modelo versão EX entre a capital de Santa Catarina e Canasvieiras. O novo motor 1.5 l 16V flex, que agora está em todas as versões do Fit, desenvolve 116 cavalos de potência, quando abastecido com etanol. O propulsor dispensa a utilização do tanquinho de gasolina para partidas a frio e é mais eficiente que o anterior – 17% nas versões CVT e 8% nas com transmissão manual.
A transmissão CVT (automática) é contínua e pode ser operado em três modos (D, S e L). O sistema possui um conversor de torque e uma elasticidade de giro maior, o que melhora o desempenho do veículo quando colocado nos modos S e L. Na direção mais esportiva (S), as altas rotações auxiliam o condutor com vigor em arrancadas. Já na posição L, as rotações sobem ainda mais, sendo uma boa alternativa para freio de motor nas descidas de serras ou ladeiras.
Em sua terceira geração, o Fit ganhou mais espaço interno, em parte graças ao aumento na distância entre eixos de 2.530 milímetros (30 milímetros maior que a versão anterior), dando um volume maior de 139 litros para os passageiros. O braço da suspensão traseira foi reduzido, com a intenção de ampliar o espaço.
Os assentos versáteis ganham uma nova forma de configuração, além das três já existentes na geração anterior. O carro passa a contar com um sistema que permite que o encosto dianteiro alinhe-se ao assento traseiro, em um encaixe que aumenta a capacidade de acondicionamento do veículo, formando uma espécie de cama ou grande sofá dentro do carro.
Internamente, o carro teve o ruído do motor diminuído, com a colocação de mantas de isolamento acústico na estrutura do carro. A nova suspensão do veículo absorve bem os impactos, não incomodando os passageiros.