Faltando pouco mais de uma semana para o Dia das Mães, a Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande), por meio da Superintendência de Produção da Informação e do Conhecimento, divulgou mais um levantamento dos preços dos presentes mais procurados nesta época do ano. A data comemorativa é uma das que mais movimentam o comércio brasileiro, perdendo apenas para o Natal.
Neste ano, a pesquisa do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de Dia das Mães analisou roupas, acessórios, calçados, flores e cestas de café da manhã, além de eletrodomésticos e aparelhos eletrônicos, como celulares. De acordo com o estudo, os produtos sofreram variações positivas de até 14,31% e negativas de -15,78%, em relação ao mesmo período em 2013.
No grupo vestuário, o produto com maior variação foi a sandália, com alta de 14,1%. Em contrapartida, o tênis apresentou maior queda, com redução de -7,12%. O vestido foi o produto que menos mostrou variação nesse grupo, com apenas 0,09%. Quanto aos acessórios, a maior variação percentual foi das bijuterias, com 14,31% de alta nos preços.
Quanto aos eletrônicos, os celulares lideraram a diferença de preços, mostrando variação positiva de 13,16%, seguido pelos liquidificadores (12,29%) e os aparelhos de DVD e Blu-Ray (12,04%). Nesta categoria, o estudo apontou ainda a maior variação negativa da pesquisa, representada pelos aparelhos de televisão (-15,78%).
“A queda dos preços nos televisores pode ser explicada pela formação maior dos estoques para as vendas na Copa do Mundo”, explica Gilvan Sinésio, gerente do IPC da Seplande.
A maioria dos artigos para presentes apresentou uma variação nos preços abaixo da inflação anual, mesmo sendo coletados próximo ao Dia das Mães. As rosas apresentaram variação de 4,05%; os perfumes, 5,18%; e os kits para presente, com maior variação nesse seguimento, 9,06%.
“As pesquisas realizadas pela equipe do IPC em Maceió estão sempre auxiliando a população maceioense a escolher a melhor opção na hora das compras para maximizar os benefícios e diminuir os custos para o consumidor”, complementa Sinésio.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há um crescimento de 18% nas vendas de Alagoas, em relação a fevereiro do ano passado, o que garante boas expectativas aos lojistas. Outra boa notícia é a diminuição do endividamento da população alagoana, que, segundo a Federação do Comércio do Estado de Alagoas (Fecomercio-AL), gera um aumento na renda disponível da população para adquirir novos produtos e serviços.