Justiça condena acusados de queimar dentista viva em São Bernardo do Campo

Dois receberam pena de 37 anos de prisão e o terceiro foi condenado a 36 de reclusão; todos foram condenados pelos crimes de roubo, extorsão, latrocínio e formação de quadrilha.

Tércio Teixeira/Futura PressPolícia prende os três suspeitos de atear fogo e matar a dentista Cinthya Magaly Moutinho de Souza durante um assalto

Polícia prende os três suspeitos de atear fogo e matar a dentista Cinthya Magaly Moutinho de Souza durante um assalto

A 3ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo (SP) condenou hoje (6) três acusados de matar a dentista Cynthia Magaly Moutinho de Souza. Victor Miguel Souza Silva e Thiago de Jesus Pereira receberam pena de 37 anos de prisão cada. Jonatas Cassiano Araújo foi sentenciado a 36 anos de prisão. Todos foram condenados pelos crimes de roubo, extorsão, latrocínio e formação de quadrilha.

Em abril de 2013, o grupo invadiu o consultório da dentista, mas não encontraram dinheiro no local. Tentaram então sacar da conta bancária da vítima. Após constatarem que Cyntia tinha apenas R$ 30, atearam fogo ao corpo dela.

Na sentença, o juiz Edegar de Sousa Castro ressaltou que o crime acabou incentivando delitos semelhantes. “A brutal consequência do assalto cometido pelos réus ganhou imediata repercussão social, o que, pelo lado negativo da exposição midiática, ensejou novos crimes perpetrados pela mesma forma de execução por parte de criminosos associados em quadrilhas, isto é, os agentes passaram a aterrorizar os subjugados mediante a ameaça de atear-lhes fogo. O crime, cometido de forma brutal, causou reflexos em toda a sociedade”, destacou o magistrado.

No início de junho do ano passado, pouco mais de um mês após o assassinato de Cyntia, o dentista Alexandre Peçanha Gaddy também morreu depois de ser queimado vivo por criminosos. Ele foi atacado em São José dos Campos, interior paulista.

Fonte: Agência Brasil |

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