Um levantamento realizado pela Polícia Militar do Acre (PM), entre os dias 19 de março e 19 de abril, mostrou que 80% das pessoas que trabalham como flanelinhas no Centro de Rio Branco possuem passagem pela polícia. De acordo com o comandante do 1º Batalhão da PM, tenente-coronel Marcos Kimpara, ocorreram 121 abordagens durante o período.
Segundo o comandante, dentre os principais crimes cometidos pelos reincidentes estão tráfico de drogas, furto, roubo e ameaça. Nas abordagens, três pessoas que estavam com mandados expedidos foram presas. "Estamos pretendendo fazer uma nova operação, porque foi de muito êxito prender três pessoas", diz Kimpara.
Como dica de segurança, Kimpara orienta que os motoristas evitem deixar as chaves dos veículos com os flanelinhas, prática comum em alguns lugares da capital. "Às vezes, o flanelinha não tem carteira de habilitação e pode ser a própria pessoa que pode causar um dano no carro. É melhor não deixar a chave com desconhecidos", diz.
Além disso, o comandante esclarece sobre a possibilidade de casos de extorsão, quando o motorista for pressionado a pagar pelo estacionamento. "No Centro tem policiamento até à 0h em todos os locais. Então, não tem necessidade da pessoa pagar flanelinha e, se houver extorsão, pode acionar a polícia, que ele vai ser detido. A vítima que for extorquida tem que chamar a polícia e registrar", orienta.