Com a obrigatoriedade de airbags e freios ABS em todos os carros nacional zero km, a segurança veicular virou assunto popular e aos poucos começa a se tornar um atributo de vendas, embora equipamentos de conforto e design ainda estejam mais em evidência, pois eles podem ser vistos e notados. Já um item de segurança só é percebido na hora do aperto ou então somente após a batida, quando os ocupantes se safam de um acidente.
Existem os equipamentos de segurança passiva, que ajudam a minimizar os dados nos ocupantes em um acidente, como fazem os airbags e os cintos de segurança. Já o recursos ativos podem realmente ajudar o motorista a evitar um acidente. Nesse caso, freios ABS e controle eletrônico de estabilidade são os mais efetivos. Conheça melhor esses e outros recursos de segurança veicular que já estão disponíveis:
Freios ABS
O sistema anti-travamento das rodas, ou ABS, é talvez o equipamento de segurança mais importante de um automóvel. Ao impedir que as rodas travem durante uma frenagem forte o motorista consegue parar o carro mais rápido e ainda consegue ter controle da direção, podendo mudar a trajetória do veículo e desviar de algum objeto. O sistema funciona ajuda de sensores de rotação nas rodas e no diferencial, válvulas e uma bomba de pressão, que dosam a frenagem de modo a não deixar as rodas deslizar. O equipamento ainda tem ajuda extra do EBD, que distribui a força da frenagem entre as rodas de acordo com a necessidade, e o BAS, um assistente que melhora o desempenho em freadas fortes e repentinas.
Airbags
Item de segurança passiva mais famoso, o airbag se encontra atualmente em um estágio bastante avançado. Além de bolsas frontais, muitos carros já contam com airbags nas laterais, nos vidros e até na altura das pernas do motorista. O objetivo do sistema, que é um adicional ao cinto de segurança, é minimizar a força de um impacto nos ocupantes de um veículo, protegendo principalmente o rosto, peito e coluna. O acionamento das bolsas acontece por meio de uma explosão controlada causada pela reação química de “azida de sódio” aquecido, que infla o airbag em 25 milésimos de segundo.
Faróis de xenônio
Além de iluminar mais e ter um alcance superior, os faróis de xenônio, desde que instalados corretamente, também não ofusca a visão do motorista que viaja no sentido oposto, tornando a viagem de ambos mais segura. Em vez de utilizar filamentos incandescentes, esse tipo de farol possui um bulbo com um composto de gases que produz uma luz forte ao ser eletrificado. Em relação ao faróis halogênos, o facho do “xenon” tem um alcance 30% superior, chegando a 400 metros à frente do carro.
Controle eletrônico de estabilidade
Como o próprio nome já diz, o controle eletrônico de estabilidade (ESP) serve para “estabilizar” o automóvel. Uma central eletrônica avalia as condições de rodagem a todo momento e ao detectar alguma adversidade envia sinais para o freio e câmbio, realizando frenagens automáticas nas quatro rodas com pressões distintas e até diminui o torque enviado às rodas para corrigir a trajetória do carro. O principal objetivo do sistema é evitar derrapagens que poderia causar perda de controle do veículo. O ESP ainda tem ajuda do controle eletrônico de tração, que evita que as rodas rodem em falso.
Sensor em pontos cegos
Os pontos cegos dos retrovisores dos motoristas são uma situação que exige atenção redobrada, especialmente nas manobras de ultrapassagem. Para evitar acidentes dessa forma, foi criado um sistema que detecta quando um veículo se “esconde” em pontos cegos da carroceria, como as colunas laterais, e avisa o motorista por meio de sinais luminosos nos retrovisores ou alerta sonoros.
Freios a disco nas quatro rodas
É comum no Brasil muitos carros, principalmente modelos populares, conterem freios a disco nas rodas dianteiras e a tambor na traseira. O ideal seria usar discos em todas as rodas, pois o sistema é mais eficiente em frenagens em relação ao desempenho dos tambores. O freio a disco dissipa melhor o calor, pois o equipamento está exposto ao ar, e isso diminui as chances do equipamento fadigar por superaquecimento. Apesar de ser mais caro para fabricar, o freio a disco tem manutenção mais baixa, pois o sistema é mais simples e tem menos componentes.
Freio automático
Já existem carros que freiam sozinhos, caso o motorista esteja distraído ou não veja algo surgir subitamente na frente do veículo. Esses sistemas utilizam câmeras de infla-vermelho e ondas de radar para detectar objetos ou pedestres que possam se chocar com o automóvel. O carro pode não ter tempo de frear totalmente, mas a força da colisão certamente será reduzida com a ajuda desse equipamento.
Isofix
Novo padrão de fixação de dispositivos de retenção para crianças, as cadeirinhas, o Isofix oferece atualmente a forma mais segura de transportar crianças nos carros. Em vez de ir preso ao cinto de segurança de três pontos, assentos com Isofix vão presos A estrutura do carro, mantendo o assento infantil mais firme em situações de colisões.
Cintos de segurança com pré-tensionador
O objetivo do pré-tensionador é aumentar a eficiência do cinto de segurança diminuindo a folga entre o usuário e o cinto no momento da colisão. Em outras palavras, o recurso “puxa” o motorista em direção ao assento e também ajuda no funcionamento correto dos airbags. O equipamento é acionado tanto pela desaceleração como também pela aceleração do veículo, evitando que o corpo dos ocupantes se desloque nos assentos nesses momentos.
Encosto de cabeça
Peça fundamental para evitar lesões na coluna cervical pelo “efeito chicote” em casos de batida na traseira, o encosto de cabeça, apesar da simplicidade, ainda não é oferecido no banco traseiro de muitos carros nacional, principalmente na posição central. Já existem também encostos “ativos”, que se desloca em encontro a cabeça do ocupante em casos de colisões traseiras, diminuindo ainda mais o risco de lesões.
Barras laterais
É comum ouvirmos falar das barras de proteção laterais que equipam os veículos, mas poucos sabem, de fato, sua real importância, até porque não as enxergamos. Tais barras são estruturas metálicas que utilizam aços de alta resistência em sua composição, um material bem mais rígido do que o restante da carroceria. Montadas no interior das portas dos automóveis, na altura dos ocupantes, elas têm a função de proteger passageiros e motorista do veículo em colisões laterais. Este item de segurança passiva é utilizado nos automóveis há décadas, no entanto, ainda não é item obrigatório no Brasil.