Passageiros de um voo com destino a Maceió viveram momentos de tensão nesta quarta-feira (14) quando decolavam de Aracaju (SE) em um avião da companhia Azul Linhas Aéreas. O piloto abortou a decolagem depois de perceber que havia outra aeronave no curso, evitando uma colisão frontal entre os aviões.
O voo Campinas/Maceió fez escala em Aracaju e a aeronave se preparava para deixar o aeroporto Santa Maria quando o piloto percebeu que na rota de decolagem outra aeronave se aproximava de linha de pouso. Apenas 120 metros e 20 segundos separavam os dois aviões. Para evitar o choque, o piloto da Azul acionou o freio de emergência. Segundo o gerente de operações em segurança do aeroporto de Aracaju, Juney Vidigal, o avião não chegou a decolar, ou seja, permaneceu na pista. Ainda de acordo com o gerente, a responsabilidade pelo controle de pousos e decolagens é da Força Aérea Brasileira (FAB), por meio do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DTCA).
O piloto – que não teve o nome revelado – afirmou que casos semelhantes têm corrido com frequência. Assessoria de comunicação da Infraero no Estado informou que o problema é de competência da Força Aérea Brasileira.
Em nota à imprensa a companhia aérea lamentou eventuais transtornos aos clientes e ressaltou que a ação foi uma manobra de caráter preventivo e que não colocou em risco a segurança dos ocupantes. Leia nota na íntegra:
NOTA À IMPRENSA:
São Paulo, 15 de maio de 2014 – “A Azul Linhas Aéreas Brasileiras informa que a aeronave que faria o voo 4101, que faz a rota entre Aracaju e Maceió teve sua decolagem abortada por sua tripulação após receber indicação de potencial conflito de tráfego devido à indicação da presença de outra aeronave em sua trajetória. Após o ocorrido, a aeronave retornou ao terminal onde foi posteriormente inspecionada pelos técnicos de manutenção e liberada para o voo com atraso de uma hora. A companhia lamenta eventuais transtornos aos seus Clientes e ressalta que tal ação foi uma manobra de caráter preventivo, executada sem colocar em risco a segurança dos ocupantes e sem causar danos à aeronave.”
