Assassinos de funcionária pública são condenados a mais de 20 anos

Os assassinos da funcionária pública Quitéria Maria Lins Pinheiro, de 54 anos, foram condenados a mais de 20 anos de prisão. O julgamento foi concluído na noite ontem (3), no Fórum do Barro Duro. Klinger Lins Pinheiro Dias Gomes, que é sobrinho da vítima, foi condenado a exatos 20 anos e 10 meses e Mustafá Rodrigues do Nascimento, que seria o autor dos disparos, a 21 anos.

Durante o julgamento, ambos confessaram o crime e repetiram o relato fornecido ainda na fase do inquérito policial. Klinger, Mustafá e outro amigo teriam ido à casa da tia recolher objetos pessoais e pagar uma dívida no valor de R$ 5 mil. Lá, tia e sobrinho teriam discutido e a funcionária pública, que é irmã do ex-deputado Manoel Lins Pinheiro, foi morta a tiros.

O júri acatou a denúncia do Ministério Público, que destacou o caráter premeditado do homicídio. A mãe de Klinger e irmã de Quitéria é acusada de ser a autora intelectual, mas não foi a julgamento por ter recorrido da denúncia.

O julgamento

Não houve surpresas no depoimento de Klinger Lins Pinheiro Dias Gomes, um dos réus acusados de matar a funcionária pública, Quitéria Maria Lins Pinheiro, 54 anos, em agosto de 2012. Klinger, que era soldado do Exército na época do crime, confessou participação tal qual no dia de sua prisão. A motivação para o assassinato de Quitéria também foi sustentada pelo réu, que era sobrinho da vítima: uma dívida da mãe junto à tia, no valor de R$ 5 mil.

A versão de Klinger é de que chegou à residência de Quitéria acompanhado de Mustafá e outro colega, militares do Exército Brasileiro. Na ocasião, ocorreu uma forte discussão porque – segundo o réu – a vítima se negou a aceitar um cheque como pagamento pela dívida. O tiro teria sido disparado por Mustafá.

A primeira pessoa a prestar depoimento foi a irmã da vítima, Talma Lins Pinheiro, que alegou não saber a motivação do crime. A mãe de Klinger, Luciana Lins Pinheiro, também é acusada de ser a mandante no crime, no entanto, seu julgamento vai ocorrer separadamente. Até lá ela permanecerá presa.

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