Delegado Leonam Pinheiro preside o inquérito policial e acompanhou exumação
O corpo do bibliotecário José Lanverly foi exumado na manhã desta quinta-feira (5), no Cemitério Memorial Parque Maceió, no Benedito Bentes. O exame foi um pedido da Delegacia de Homicídios (DH) para investigar a causa da morte do ex-funcionário da Justiça Federal que faleceu após um exame de endoscopia.
De acordo com o delegado Leonam Pinheiro, a delegacia trabalha com duas hipóteses, uma é que pode ter havido homicídio doloso com dolo eventual – quando o indivíduo assume o risco de produzir aquele resultado -, ou homicídio culposo – por negligência médica –. “A exumação está sendo feita pelo Instituto Médico Legal (IML) e qualquer informação que eu adiantar agora pode prejudicar as investigações”, diz.
Familiares de José Lanverly também estiveram presentes no local para acompanhar a exumação, mas preferiram não conversar com a imprensa.
O inquérito instaurado na Polícia Civil foi um pedido dos familiares que não concordaram com o relatório preliminar divulgado pela clínica médica. Segundo consta no documento, o bibliotecário teria morrido por advento de uma parada cardiorrespiratória.
Ainda segundo Leonam Pinheiro, o sucesso da investigação deve acabar com o mistério e o medo da realização do procedimento médico que ganhou espaço na mídia depois da morte de José Lanverly. “Essa investigação é importante também para instruir a população que está com medo de realizar o exame de endoscopia após o caso”, finaliza o delegado.
Arapiraca
Na manhã desta quarta-feira (4), um idoso de 68 anos veio a óbito após a realização de uma endoscopia digestiva em uma clínica em Arapiraca.
De acordo com o Portal Já é Notícia, o idoso teria morrido uma hora após o exame enquanto aguardava o transporte. O estabelecimento informou que a morte teria sido ocasionada por uma parada cardiorrespiratória. A polícia atestou em seu relatório que a morte foi clínica.
Crédito: Alagoas24horas
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