Na manhã desta segunda-feira, 15, as polícias Civil e Militar de Sergipe detalharam a investigação que culminou com a desarticulação de uma quadrilha especializada em explosões de cashs que vinha agindo nos estados de Sergipe e Alagoas.
A investigação, que durou cerca de quatro meses, foi conduzida pelo Complexo de Operações Políciais Especiais (Cope) com o apoio da Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol) e do Grupo Especial de Repressão e Busca (Gerb). A parte operacional contou com policiais militares do Comando de Operações Especiais (COE), do Grupamento de Ações Táticas do Interior (Gati) e do Pelotão Especial de Patrulhamento em Área de Caatinga (Pepac).
Foram presos: Cristiano Santos Moura, Neverton dos Santos, José Sandro dos Santos, Eriovaldo Santos Garcia, Robério Feitoza dos Santos, Wagner Couto Melo, Yury Diullenon dos Santos e Nivalda dos Santos.
As prisões aconteceram nos municípios de Nossa Senhora das Dores, Propriá e Malhada dos Bois. "A investigação durou cerca de quatro meses e a operação foi deflagrada na última quinta se estendendo até o sábado", destacou o diretor do Cope, delegado Jonhatas Evangelista.
Ainda segundo Evangelista, o grupo agia há cerca de dois anos. "Eles são responsáveis inclusive pelo último evento criminoso, registrado no município de Maruím. Vamos agora intensificar os levantamentos. Acreditamos que o bando é reponsável por todos os casos ocorridos no Estado neste ano", destacou.
O porta voz da Polícia Militar, tenente-coronel Paulo Paiva, destacou a importância da integração entre as polícias no sucesso da operação. "O trabalho em conjunto foi primordial para a desarticulação desse bando que vinha agindo em nosso Estado. Nossas unidades operacionais agiram integradas com as unidades da Polícia Civil", pontuou.
Com os integrantes do bando os policiais encontraram um fuzil, duas espingardas calibre 12, uma pistola calibre .40 e dois revólveres calibre 38, além de farta munição de diversos calibres.
Além disso, foram apreendidos quatro veículos, sendo um com restrição de roubo, dez "bananas" de dinamite, 82 quilos de maconha, crack, cocaína, R$ 16 mil em espécie, máscaras, luvas, jaquetas e calças que eram utilizados pelos criminosos nas ações.