Quando o assunto é câncer de próstata, sempre que o toque retal e o alto nível de PSA no sangue indicarem a presença de algum tipo de lesão, a investigação deve prosseguir com ultrassom transretal e biópsia guiada pelo ultrassom. São procedimentos simples, seguros, e geralmente bem tolerados pelos pacientes. Já a ressonância magnética tem papel fundamental nos casos de câncer de próstata em estágio avançado, ou ainda quando a extensão do câncer é extracapsular, se espalhando para fora da glândula prostática e aumentando as chances de metástases.
“Os exames de imagem são cada vez mais solicitados para fazer estadiamento e acompanhamento do tratamento do câncer. Se a ressonância magnética não substitui a biópsia na detecção da doença, por outro lado é bastante útil na caracterização da extensão local da doença, identificando características como envolvimento extracapsular de feixes vásculo-nervosos ou, ainda, de vesículas seminais”, diz o doutor Juan Cevasco, médico radiologista do Centro de Diagnóstico Brasil (CDB), em São Paulo.
O uso de técnicas de imagem envolvendo características funcionais e componentes químicos dos tecidos tem potencial, em curto prazo, de reduzir o número de biópsias, já que a precisão na detecção de tumores será ainda maior. Vale lembrar que a próstata é uma glândula que se localiza logo abaixo da bexiga e à frente do reto. Como, no início, o câncer de próstata tem evolução silenciosa, a consulta com um urologista e a realização do exame de toque retal é muito importante – principalmente depois dos 50 anos ou até mesmo antes, quando há casos desse tipo de câncer na família.
No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens. Dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer) revelam que somente este ano surgirão quase 70 mil novos casos da doença. A importância do diagnóstico precoce se dá, principalmente, porque alguns desses tumores podem crescer rapidamente e se espalhar para outros órgãos. Entretanto, a maioria não oferece risco de morte à população masculina quando diagnosticado e tratado logo no início.
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Quando o assunto é câncer de próstata, sempre que o toque retal e o alto nível de PSA no sangue indicarem a presença de algum tipo de lesão, a investigação deve prosseguir com ultrassom transretal e biópsia guiada pelo ultrassom. São procedimentos simples, seguros, e geralmente bem tolerados pelos pacientes. Já a ressonância magnética tem papel fundamental nos casos de câncer de próstata em estágio avançado, ou ainda quando a extensão do câncer é extracapsular, se espalhando para fora da glândula prostática e aumentando as chances de metástases.
“Os exames de imagem são cada vez mais solicitados para fazer estadiamento e acompanhamento do tratamento do câncer. Se a ressonância magnética não substitui a biópsia na detecção da doença, por outro lado é bastante útil na caracterização da extensão local da doença, identificando características como envolvimento extracapsular de feixes vásculo-nervosos ou, ainda, de vesículas seminais”, diz o doutor Juan Cevasco, médico radiologista do Centro de Diagnóstico Brasil (CDB), em São Paulo.
O uso de técnicas de imagem envolvendo características funcionais e componentes químicos dos tecidos tem potencial, em curto prazo, de reduzir o número de biópsias, já que a precisão na detecção de tumores será ainda maior. Vale lembrar que a próstata é uma glândula que se localiza logo abaixo da bexiga e à frente do reto. Como, no início, o câncer de próstata tem evolução silenciosa, a consulta com um urologista e a realização do exame de toque retal é muito importante – principalmente depois dos 50 anos ou até mesmo antes, quando há casos desse tipo de câncer na família.
No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens. Dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer) revelam que somente este ano surgirão quase 70 mil novos casos da doença. A importância do diagnóstico precoce se dá, principalmente, porque alguns desses tumores podem crescer rapidamente e se espalhar para outros órgãos. Entretanto, a maioria não oferece risco de morte à população masculina quando diagnosticado e tratado logo no início.