A Direção Geral da Perícia Oficial do Estado de Alagoas se pronunciou na manhã desta terça-feira, 01, sobre denúncia realizada ontem pela Associação dos Servidores da ALE (Assala). Informações repassadas à imprensa davam conta que servidores da Assembleia Legislativa que eram lotados no Parlamento, mas que não trabalhavam, seriam lotados no Instituto Médico Legal de Maceió para trabalhar como motorista de rabecão.
De acordo com o Diretor Geral da POAL João Alfredo Tenório Lins Guimarães, após a publicação da portaria de número 02/2014 que cedia ao Poder Executivo 300 servidores do quadro de efetivos da Assembleia Legislativa de Alagoas, a POAL realmente enviou ofício a Secretária de Defesa Social solicitando a disponibilização de 38 (trinta e oito) servidores administrativos e 18 (motoristas). Mas, diferente do que foi alardeado inveridicamente, esses servidores seriam remanejados para exercer funções especificas e compatíveis com as que eles exerceriam na AL.
Segundo Manoel Mello, assessor especial da POAL, quando foi realizada a solicitação, em nenhum momento se cogitou a possibilidade dos servidores da AL ocuparem as vagas de motoristas do rabecão (viatura do IML). Ele explicou ainda que o pedido de cessão de servidores foi feito para que eles sejam distribuídos em toda estrutura do órgão composta pelos Institutos de Criminalística, Identificação e Médico Legal.
“Em nenhum momento a direção da POAL, pediu ou admitiria o desenvolvimento de atividades fins da área forense por parte desses servidores. Mesmos os motoristas não desempenhariam essas funções fins nos Institutos, de acordo com o planejamento realizado pela direção, eles serão aproveitados apenas para as atividades administrativas da POAL”, afirmou Melo.
