Brasil e Alemanha se enfrentam pela semifinal da Copa do Mundo na próxima terça-feira, às 17h, no Mineirão. Mesmo com a ausência do craque Neymar, os alemães não acreditam que o desafio será fácil. O meio-campista Bastian Schweinsteiger lamentou a ausência do camisa 11, destacou a união em torno de Felipão e Parreira e a vantagem que os brasileiros levam por jogar em casa.
“Todos nós estamos muito tristes por Neymar não poder jogar. É muito triste, devemos nos lamentar se os melhores não estarão em campo, que é onde devem estar. Após perdê-lo, imagino que o Brasil vá unir ainda mais as suas forças em volta de Scolari e Parreira. São treinadores experientes e acredito que a equipe vencedora será aquela que for mais inteligente. Claro que há a vantagem de estar em casa, esse é um dos pontos mais importantes, sem falar nas qualidades individuais dos atletas. Mas o maior confronto será esse de treinadores.”
Hans Flick, auxiliar-técnico da equipe germânica, concordou com o jogador, ressaltando a força do apoio da torcida.
“É uma grande perda porque Neymar é um jogador de nível mundial, mostrou isso durante toda a fase de grupos e no mata-mata. Nós acompanhamos o seu desempenho de perto e agora infelizmente está machucado. Mas acredito que isso possa unir ainda mais a equipe. Não estaremos jogando apenas contra 11 pessoas, e sim 200 milhões. Isso talvez traga novas forças aos brasileiros e é algo para o qual devemos estar preparados”, comentou Flick.
Lucas Podolski, por outro lado, comemorou a ausência de Neymar e Thiago Silva, suspenso por levar o segundo cartão amarelo. Em seu Twitter, o jogador do Arsenal publicou uma foto ao lado de Ronaldo Fenômeno e uma lado de Ronaldinho Gaúcho. O craque brincou: “O Brasil é um país maravilho, cheio de gente legal e jogadores fantásticos. Ainda bem que meus dois ídolos não vão jogar na terça-feira.”