Diferente dos demais dias de jogos da seleção brasileira de futebol no Mundial 2014, o torcedor alagoano não mudou a sua rotina para prestigiar a disputa pelo terceiro lugar da Copa do Mundo da FIFA. O sábado (12), do maceioense seguiu sem muita alteração. O que antes era motivo de patriotismo, deu lugar a apatia ou até torcida contrária à Seleção Canarinho.
Os seis primeiros jogos do Brasil pela Copa do Mundo Fifa mudaram os hábitos dos torcedores, inclusive dos maceioense. Órgãos públicos, lojas e supermercados pararam para acompanhar os jogos da Seleção Brasileira. As ruas, diferente dos dias normais, eram tomadas pelos silêncio, enquanto nos bares, restaurantes e estabelecimentos comerciais o desejo era um só: a conquista do hexa campeonato (que ficou para 2018).
A inesquecível derrota – de goleada – para os alemães trouxe prejuízos para proprietários de estabelecimentos comerciais que investiram alto para garantir o lucro e pagar as despesas do investido previstos para os 30 dias do Mundial.
Quem transitou pela orla e regiões de maior concentração de bares e restaurantes notou o esvaziamento.
Para o garçom Manoel Antonio, que trabalha ganhando 10% sobre o valor da comanda, o sábado só dever ser ‘salvo’ se a seleção brasileira ganhar. “O que pode trazer as pessoas de volta é a comemoração de pelo menos um terceiro lugar,” disse.
Ainda segundo ele, a derrota lhe trouxe prejuízos também no dia da derrota da seleção brasileira. Antonio destacou que a consumação foi baixa e que retornou para casa com apenas R$ 17 no bolso. “Veja a diferença, teve jogo que cheguei a fatura R$ 400, 500, mas de um tempo para cá o movimento vem caindo e isso se deu com a derrota de 7 a 1”, destacou.
Até a camisa canarinho, frequentemente famosa nos dias de jogos da seleção, parece que foi esquecida em casa, no guarda-roupa. Ainda era possível avistar um ou outro torcedor com a camisa, mas em raros casos.