Os dez gols sofridos nos dois últimos jogos da Copa do Mundo, em goleadas de Alemanha e Holanda, levaram o Brasil a ter defesa mais vazada na história dos Mundiais. Foram 14 as vezes em que os adversários balançaram as redes do time canarinho. O recorde negativo pertencia à Seleção de 1938, com 11 tentos contra em cinco jogos. Esses números deram a Julio Cesar um lugar que nenhum goleiro gostaria de ocupar.
Em sua última partida em Copas, o camisa 12 atingiu um recorde negativo para aqueles que já defenderam a meta da Seleção Brasileira. Com os três gols sofridos na derrota para a Holanda, ele totalizou 18 tentos nas participações em Mundiais. Assim, Julio Cesar superou Taffarel, que foi vazado 15 vezes em três Copas do Mundo (1990, 1994 e 1998).
Julio Cesar já havia sofrido quatro gols na campanha da Seleção Brasileira em 2010, na África do Sul. Na edição anterior, disputada na Alemanha, ele foi convocado por Carlos Alberto Parreira, mas não entrou em campo.
Mais marcas negativas
O baixo rendimento da retaguarda brasileira em 2014 levou Julio Cesar a uma estatística negativa nesta edição da Copa do Mundo. O camisa 12 encerra o Mundial com mais gols sofridos que defesas feitas. Enquanto foi vazado 14 vezes, o goleiro salvou o Brasil em 10 oportunidades ao longo do torneio.
Em dois jogos, Julio Cesar não fez defesas. Isso aconteceu na vitória sobre Camarões, por 4 a 1, e nas quartas de final, quando o Brasil derrotou a Colômbia, por 2 a 1. Já na estreia, com triunfo sobre a Croácia por 3 a 1, e na goleada alemã por 7 a 1, o goleiro atingiu o maior número de defesas: três. Na derrota para a Holanda, foi apenas uma intervenção.