Ao saber que havia ficado em segundo lugar em uma pesquisa de opinião pública de quem deveria ser o novo técnico da seleção brasileira, Zico agradeceu o reconhecimento pela sua identificação com o time verde e amarelo, porém informou que mesmo que o convite acontecesse ele não aceitaria o desafio.
De acordo com o maior ídolo do Flamengo sua política de não treinar equipes brasileiras o impede de comandar a seleção nacional, como forma de demonstrar coerência.
“Tomei conhecimento há pouco de uma pesquisa nacional que me coloca como o segundo na preferência do torcedor para assumir a Seleção. Agradeço a confiança e o carinho de todas essas pessoas que acreditam em mim, mas mantenho minha posição de que, por não treinar equipes brasileiras, não me candidataria ao cargo de treinador da Seleção.”, declarou através do Facebook.
A referida pesquisa foi realizada pelo Datafolha, entre os dias 15 e 16 de julho, e colocou Tite como o preferido dos entrevistados com 24%, seguido por Zico, que somou 19% e Muricy Ramalho que chegou aos 14%. A pesquisa também incluiu outros nomes como Mano Menezes, Paulo Autuori, Carlos Alberto Parreira e Vanderlei Luxemburgo, que ficaram com índices bem menores que os três primeiros colocados.
A sondagem também perguntou se os entrevistados gostariam que o novo treinador fosse brasileiro ou estrangeiro. A maioria disse que prefere que o comando siga nas mãos de um profissional do país. Para 68%, o técnico deve ser brasileiro.
A pesquisa do Datafolha não vai de encontro com a opinião dos leitores da Goal, que em pesquisa realizada durante esta semana, apontaram a preferência para José Mourinho. O português ficou com 34% dos votos, seguido pelo item “Outro técnico estrangeiro”, que somou,27,6%. Entre os profissionais do país, Tite surge como o preferido dos leitores, que deram 20% das indicações ao ex-técnico do Corinthians.