O primeiro a dar largada a corrida eleitoral na sucessão de Teo Vilela, foi o candidato Benedito de Lira (PP), que em meio a fogos de artifícios, lançou a sua candidatura – de oposição (mais uma) – e ainda montou palanque para o candidato presidenciável Eduardo Campos.
A campanha foi lançada na parte nobre de Maceió, orla de Pajuçara, com a presença de vários correligionários, entre eles os dissidentes da base aliada de Vilela, como o PSB, PR, PPS e o próprio PP, capitaneado pelo Lira.
A debandada se deu porque Lira se sentiu cansado em esperar uma definição de Vilela em apoiar seu nome a sucessão. Porém, desde a eleição de 2010, o PP ocupou várias pastas no governo de Vilela, como Infraestrutura e tão polêmica Educação, que rendeu a queda do secretário após escândalos com manifestantes, por meio das redes sociais.
Cansado de esperar, Lira juntamente com sete partidos, entre eles os que integravam a base de Vilela, entregaram os cargos ocupados nas várias pastas, como Educação e Infraestrutura (PP), Pesca (PPS), Mulher (PSB), e, Meio Ambiente e Recursos Hídricos (PR).
Mas, na manhã deste sábado, quem colocou a imprensa para esperar foi Lira. Ele chegou depois de horas de atraso com a comitiva acompanhado dos nomes que disputará uma vaga os vários cargos disponíveis nesta eleição. Acompanhado do candidato a presidente Eduardo Campos, Lira conversou com a imprensa, onde alfinetou os seus opositores.
Ele acredita que conseguirá ganhar ainda no primeira turno e aposta todas as fichas na área da segurança pública, tema discutido pela população e que provavelmente será o tema das grandes campanhas.
Já a população da área nobre de Maceió não gostou muito dos fogos de artifícios. Segundo moradores desde as primeiras horas os ‘rojões’ foram disparados, causando sustos em crianças, lactentes e idosos.