Milionária, CBF também seria ‘rebaixada’ por dívidas

ReproduçãoNova sede da CBF, na Barra da Tijuca

Nova sede da CBF, na Barra da Tijuca

Só em 2013, a CBF teve um faturamento de R$ 436 milhões e lucro de R$ 55,6 milhões, ambos os maiores do futebol brasileiro. Sobra dinheiro, mas a entidade comandada por José Maria Marin também seria "rebaixada" caso fosse enquadrada na Lei de Responsabilidade Fiscal que a Câmara dos Deputados discute para ajudar os clubes do país.

Uma pesquisa em sites oficiais de órgãos públicos, feita pelo ESPN.com.br, mostra que a CBF, assim como a maioria esmagora dos clubes brasileiros, não é capaz de emitir as Certidões Negativas de Débitos relativas a impostos, o que na proposta da nova lei vai significar o rebaixamento para os times.

Na manhã desta sexta-feira, a reportagem tentou emitir quatro certidões da CBF. Em apenas uma a confederação não tem problemas: a relativa a dívidas trabalhistas emitida pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho).

Em outras duas levou bomba absoluta. No site da Caixa Econômica Federal, é possível emitir a certidão negativa relativa ao FGTS. Alguns clubes da Série A, como Chapecoense e Sport, conseguem emitir o documento. Já ao se digitar o CNPJ da CBF, a resposta é que "as informações disponíveis não são suficientes para a comprovação automática da regularidade do empregador perante o FGTS".

O mesmo acontece quando se tenta obter, no site da Receita Federal, uma certidão atestando que a CBF não tem débitos relativos à previdência social. A resposta é que a entidade tem pendências que impedem a emissão automática.

Por fim, também no site da Receita Federal, a CBF tem aprovação da certidão relativa a tributos federais e à dívida ativa da União. O documento diz que "constam débitos relativos a tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal", mas que eles estão com a "exigibilidade suspensa".

O ESPN.com.br procurou a CBF, por meio de sua assessoria, desde a tarde de ontem. A entidade não se manifestou sobre o assunto.

Fonte: ESPN

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