Ex-policial é executado em Coruripe; Vítima andava de colete há dias

Seu filho, também Jesse James, sofreu uma emboscada em foi assassinado em novembro de 2009.

Cortesia/InternautaJames foi condenado, em 2004, a 76 anos de prisão pelos crimes de sequestro, ocultação de cadáver, cárcere privado e homicídios.

James foi condenado, em 2004, a 76 anos de prisão pelos crimes de sequestro, ocultação de cadáver, cárcere privado e homicídios.

O ex-policial civil Jesse James Viana foi assassinado a tiros na manhã deste sábado, dia 9, na cidade de Coruripe. O crime aconteceu nas primeiras horas da manhã e a vítima estava em um posto de combustíveis situado em localidade conhecida como Sítio Linha que ele havia arrendado depois de se afastar de suas atividades na polícia e política.

James, conhecido como Neno, é ex-vereador, ex-assessor parlamentar, ex-policial civil e já trabalhou fazendo a segurança de políticos da região de Coruripe. Seu filho, também Jesse James, sofreu uma emboscada e foi assassinado em novembro de 2009.

Populares confirmaram que a vítima andava de colete à prova de balas há dias. O assassino chegou ao posto, levou James ao escritório e o som dos disparos foram ouvidos logo em seguida.

James, o pai, foi condenado, em 2004, a 76 anos de prisão pelos crimes de sequestro, ocultação de cadáver, cárcere privado e homicídios. Em fevereiro de 2008, Jesse James foi exonerado pelo governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) da função de agente de Polícia Civil, após processo administrativo apurado pela Corregedoria da entidade e recomendação do Conselho de Segurança do Estado.

Jesse James foi condenado pelas mortes do vendedor de joias José Cerqueira, e seu motorista Majela da Silva, crime de 21 de novembro de 2003, também em Coruripe. Segundo os autos, James matou as vítimas com ajuda de uma testemunha apelidada de “Bilu”, já falecida, e em seguida sepultou os corpos em uma cova rasa, nas proximidades da Usina Guaxuma.

Apesar da condenação a 76 anos em 2004, James foi solto pouco tempo depois. No entendimento da justiça ele teria cumprido 1/6 da pena – o que na prática lhe daria o direito à progressão de pena se os 12 anos e meio tivessem sido cumpridos. Em 2009, a justiça voltou atrás em sua decisão em revogou a liberdade de James, alegando que ele não passou por exames psicológicos antes de ser solto. Tempos depois ele foi posto em liberdade outra vez.

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