O CRB está de volta ao G4 do Grupo A do Campeonato Brasileiro da Série C. Em uma partida com final emocionante, o Galo venceu o clássico contra o ASA, por 2 a 1, na noite desta segunda-feira, no Estádio Rei Pelé, em Maceió. A partida marcou o encerramento da décima rodada da terceirona nacional.
Com este importante resultado, o clube regatiano volta a figurar na zona de classificação. Agora, ocupa a quarta colocação, com 15 pontos, dois a mais que o Salgueiro, o quinto colocado. Já o Alvinegro estaciona nos nove pontos, na oitava posição. Está à beira do abismo, um ponto acima dos últimos Crac e Águia.
SÓ DEU GALO
Precisando da vitória para voltar ao G4, o CRB tomou a iniciativa da partida e, desde os primeiros minutos buscou o ataque. Tanto que criou a primeira boa chance logo aos seis minutos. O meia Éder cobrou escanteio na área e o zagueiro Daniel Marques subiu, sozinho, mas mandou para fora.
O ASA encontrou muitas dificuldades para passar do meio-campo e seguiu vendo o rival criar quatro boas chances entre os 14 e os 21 minutos. Na melhor delas, aos 21, o atacante Magrão fez um lance bizarro. Éder fez grande jogada e tocou para o camisa 9. Na entrada da área, ele girou e finalizou mal, muito longe do gol.
As péssimas conclusões a gol do Galo, aliás, continuaram a ser o maior aliado dos alvinegros na partida. Somente o meia Clebinho perdeu outras duas ótimas oportunidades aos 28 e aos 32 minutos. Após tanto insistir, os donos da casa marcaram aos 40. O lateral Paulo Sérgio cruzou da direita e Magrão só tocou para o gol.
Apesar do gol anotado, Magrão voltou a ser destaque negativo aos 42 minutos. O camisa 9 recebeu um passe açucarado, na cara do goleiro Pedro Henrique, mas acabou mandando para fora. Um gol inacreditável. O atacante poderia ter ido aos vestiários com três gols na conta.
DEDO DOS TREINADORES
Após assistir de camarote o primeiro tempo, o ASA voltou mais ligado na segunda etapa e o jogo foi mais equilibrado. Os visitantes poderiam até mesmo ter chegado ao empate aos sete minutos. Em um dos raros vacilos da defesa regatiana, o atacante Wanderson aproveitou um cruzamento, mas cabeceou para fora.
Nos minutos seguintes o ritmo do jogo caiu drasticamente. O duelo até ficou mais pegado, tenso e com algumas entradas mais ríspidas. Nas arquibancadas, por volta dos 23 minutos, houve um tumulto entre torcedores do próprio CRB, que foram contidos pelo policiamento.
Embora o time de Arapiraca não tenha produzido tanto para chegar ao empate, acabou marcando aos 39 minutos. Graças ao dedo de seu técnico Francisco Diá. Aos 35, ele tirou o volante Didira e colocou o atacante Tiago Cavalcanti. Quatro minutos depois, a defesa regatiana falhou e o jogador, que acabara de entrar, mandou para o gol.
O que Francisco Diá não esperava é que o dedo do treinador adversário Ademir Fonseca também funcionaria nos minutos finais. Aos 42 minutos, o volante Glaydson Almeida fez jogada pela esquerda e cruzou. Atento, o atacante Marcelo Macedo, que entrara na vaga de Magrão, se antecipou e mandou para o gol.
PRÓXIMOS JOGOS
Na próxima segunda-feira, às 21h30, o CRB volta a campo para enfrentar o Paysandu, no Estádio Maximino Filho, em Castanhal. Enquanto isso, o ASA busca a reabilitação contra o Treze, no domingo, no Estádio Coaracy da Mata Fonseca, em Arapiraca.