TJ discute implantação de salas de videoconferência em unidades prisionais

Ascom TJTJ discute implantação de salas de videoconferência em unidades prisionais

TJ discute implantação de salas de videoconferência em unidades prisionais

Para discutir a implantação de salas de videoconferência nos presídios alagoanos, o juiz auxiliar da presidência do Tribunal de Justiça de Alagoas, Maurílio Ferraz, reuniu-se, na manhã desta terça-feira (08), com os juízes criminais Geraldo Amorim, John Silas e Maurício Brêda, titulares das 9ª, 8ª e 7ª Varas Criminais da Capital, respectivamente, e com o Superintendente de Administração Penitenciária do Estado, Major Marcos Henrique do Carmo.

Com o recurso, os presos que não puderem ser transportados ao Fórum da Capital participarão de audiência de instrução dentro da própria unidade prisional. A intenção é facilitar a realização de audiências, garantindo o cumprimento do cronograma estabelecido pelas Varas Criminais e conferindo mais celeridade à atuação dos magistrados.

Como explicou o Diretor Adjunto de Tecnologia da Informação do Judiciário, José Baptista, o que se pretende é estruturar as unidades penitenciárias da Capital e do interior com salas que possuam acesso à internet de alta velocidade, equipamentos modernos que garantam a transmissão de imagem em alta definição e sincronismo com áudio.

A administração das penitenciárias serão responsáveis por garantir a segurança nas salas, para acompanhamento dos presos e seus respectivos advogados durante as audiências, diminuindo, assim, os riscos de prejuízo às audiências marcadas pelo Judiciário.

O juiz Maurílio Ferraz, à frente da reunião, destacou que o planejamento para implantação da videoconferência é a oportunidade para estreitar as relações do Tribunal de Justiça com os órgãos responsáveis pela segurança pública no Estado.

“Esperamos garantir, em parceria com o Executivo, que cada presídio possua uma sala de videoconferência. Para isso, estamos elaborando um termo de referência, o primeiro passo administrativo para, em seguida, iniciarmos as etapas de licitação de serviço que garanta o pleno funcionamento das salas de conferência, sem que haja problemas técnicos”, explicou o juiz.

Os magistrados criminais destacaram que o recurso tecnológico será uma alternativa importante para o cumprimento das demandas judiciais, principalmente quando os presos não puderem ser levados ao Fórum por falta de transporte ou outras limitações alheias ao Judiciário.

A tecnologia também reduzirá os gastos com segurança e transporte dos presos e, assim, os riscos à população durante o traslado dos acusados, como esclareceu o magistrado Maurício Brêda. As comarcas de Arapiraca, Santana do Ipanema e Delmiro Gouveia também devem ser equipadas para realizar as conferências.

Fonte: Ascom TJ

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