No final da última temporada, a Williams era ao mesmo tempo uma equipe com tudo preparado para crescer, mas que vivia um período de inconsistência. Enquanto, em 2012, o time chegou a vencer uma prova, no ano seguinte fechou o campeonato com apenas cinco pontos, um dos piores resultados de sua história.
Com a reestruturação técnica chefiada por Pat Symonds e a chegada do potente motor Mercedes, contudo, o time mudou da água para o vinho e hoje tem como meta realista brigar pelo segundo lugar no campeonato de construtores com a Red Bull. Foram 135 pontos marcados em 11 provas e a expectativa de uma segunda metade ainda melhor.
Recém-chegado na equipe, Felipe Massa reconheceu que não esperava um salto tão grande logo de cara.
“Quando eu cheguei na equipe, esperava que eles tivessem um carro muito melhor do que vinham tendo. Mas é claro que era demais pensar que poderíamos terminar no top 3 no campeonato. E agora podemos.”
O brasileiro, que tem mais dois anos de contrato, salientou a constante evolução do carro. “Acho que todos ficaram surpreendidos com o fato do carro ser tão competitivos. Foi um grande trabalho de todos na parte técnica, desde os testes de pré-temporada, até aqui. A informação que demos para eles melhorarem o carro foi boa e eles souberam trabalhar isso dentro do time. Por isso melhoramos tanto. Ainda tem muito o que melhorar, mas vejo que estamos no caminho certo em termos de desenvolvimento”, afirmou.
“Vamos tentar fazer uma segunda parte do campeonato melhor para que possamos ficar mais relaxados em termos de pontos em relação aos times que estão atrás da gente.”
Atualmente, a Williams é a quarta colocada no mundial de equipes, a sete pontos da Ferrari e a 84 da Red Bull.