A bolsa brasileira fechou o último pregão da semana em alta, puxada por valorização de mais de 7% da Petrobras, em meio a expectativas em relação às eleições presidenciais após a morte do candidato do PSB, Eduardo Campos.
Uma série de resultados trimestrais e notícias corporativas também repercutiu nos negócios, sustentando forte alta das ações, enquanto investidores se preparam para o vencimento dos contratos de opções sobre ações na segunda-feira.
O Ibovespa subiu 2,12%, para 56.936 pontos, e teve a maior alta diária em quatro semanas. Veja cotação
Na semana, a bolsa tem valorização de 2,5% e no mês, de 2,03%. No ano, a Bovespa acumula ganhos de 10,59%.
Os papéis da Petrobras, que têm reagido à dinâmica eleitoral, apareciam entre as principais altas do Ibovespa, com valorização de mais de 7%. A ação preferencial subiu 7,84%, valendo R$ 20,06, e a ordinária (que dá direito a voto) valorizou 7,78%, para R$ 18,84. No ano, as ações têm alta de mais de 37%.
Empresas
As ações da MRV Engenharia também subiram um dia após a empresa divulgar lucro ajustado de R$ 134 milhões no segundo trimestre, acima das expectativas. Números trimestrais também beneficiavam as ações da Cesp, que teve alta de 85% no lucro de abril a junho, e CPFL Energia, que reverteu prejuízo e lucrou R$ 145 milhões no período.
A Sabesp viu o lucro do segundo trimestre cair 16,4%, com menores receitas e maiores gastos, refletindo a escassez que água que atinge o Estado mais populoso do país. Ainda assim, as ações da estatal paulista subiam.
As ações da JBS avançavam, mesmo após informar queda de 25% no lucro trimestral. Em teleconferência, a maior processadora de carnes do mundo melhorou sua previsão de sinergias com a compra da Seara de R$ 1,2 bilhão para R$ 1,5 bilhão.
Na ponta negativa, BRF liderava as perdas do Ibovespa após o presidente da companhia, Claudio Galeazzi, manifestar interesse em antecipar o início de seu processo de sucessão.