Mãe acusada de ‘alugar’ filhas para rede de prostituição nega abusos sexuais

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Delegacia de Itaporanga D’Ajuda

O advogado Cândido Dortas falou pela primeira vez, na sexta-feira, 15, sobre as acusações que pesam contra a sua cliente, Simone Carvalho [acusada de negociar as filhas para abusos sexuais] cometidos no município de Itaporanga D’Ajuda.

De acordo com a defesa, Simone Carvalho, que foi acusada pelo pai das meninas de contribuir nos abusos das filhas no interior do estado, permanece em Aracaju por medida de cautela. “Vai ficar na capital o tempo necessário, para que seja mantida sua integridade física”, disse Cândido.

Como o caso ainda não foi finalizado, Cândido Dortas afirma que resta oferecer o suporte necessário à Simone e acompanhar as investigações. “É direito do advogado acompanhar de perto as investigações, mas ele não pode influenciar nisso. O que se pode fazer é acompanhar se as investigações estão sendo feitas dentro da legalidade. E isso eu estou fazendo por ela”, explicou o advogado.

Sobre sua cliente, Cândido declarou que ela está em choque com as acusações. “Simone está estarrecida com o caso. Ela não para de dizer que não faria isso, muito menos com as filhas”, disse.

Para o advogado, muitas informações declaradas pelo pai das crianças não são verídicas. “O pai fez várias acusações de abuso muito séria e o Instituto Médico Legal já deu laudo negativo em relação a isso. Todas as meninas permanecem virgens. Muitas coisas não condizem com o que o pai disse”, explicou.

A defesa acrescenta que a guarda de direito das quatro meninas é da mãe Simone que até o presente momento não manteve contato com as filhas. “O nosso interesse maior é proteger as crianças, que nesse caso já são vítimas pela exposição que tiveram”, contou Cândido.

De acordo com o advogado, a defesa espera agora a apuração dos fatos e um laudo complementar do IML, para uma resposta mais conclusiva sobre a condição das crianças. O advogado alertou ainda dizendo que orientou a sua cliente que não fale com a imprensa, por questão de segurança própria. “Eu recomendei que ela não falasse ainda, pois está muito chocada com tudo e não sabe se tem condições de falar ou não”, explicou.

Por enquanto, Cândido Dortas ainda não sabe se a mãe será ouvida novamente pela delegada Mariana Amorim, que acompanha o caso.

Fonte: Infonet

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