Presídios registram assassinato e fuga no final de semana

DivulgaçãoRaul Carlos quando preso pela Polícia Civil de Alagoas

Raul Carlos quando preso pela Polícia Civil de Alagoas

O final de semana foi marcado por assassinato e fuga de preso no sistema prisional de Alagoas. Um detento foi morto com golpes de arma branca durante a visitação de familiares neste domingo, dia 27, no Presídio Cyridião Durval e Silva.

João Roberto Filho, 22 anos, cumpria pena por crime de tentativa de homicídio desde setembro de 2011 e foi assassinado durante a visitação de familiares na unidade prisional. A vítima foi encontrada amarrada numa grade em frente à porta de acesso ao módulo G-7 do presídio e com diversas perfurações de arma branca.

O corpo foi descoberto por agentes penitenciários após a saída da visitas. Nenhum familiar chegou a relatar o crime para a segurança do presídio.

Segundo informações da Superintendência Geral de Administração Penitenciária (Sgap), um detento, identificado como Alexsandro Manoel da Silva, teria assumido o crime. O algoz, no entanto, não teria relatado as motivações para o assassinato.

Já na Casa de Custódia da Capital, o conhecido Cadeião, o detento Raul Carlos da Silva Santos, 24, conseguiu fugir na madrugada de ontem. A direção da unidade informou que o preso teria serrado as grades da parte lateral da cela, teve acesso à parte externa do presídio e saiu da unidade prisional sem ser visto pelos agentes penitenciários que estavam de plantão.

Raul estava preso desde outubro do ano passado. Ele é apontado pela Polícia Civil de Alagoas como o líder de uma quadrilha especializada em assaltos a instituições financeiras, estabelecimentos comerciais e residência de empresários com atuação em Maceió, São Miguel dos Campos e Arapiraca.

Ainda segundo a Sgap, buscas chegaram a ser realizadas na tentativa de recapturar o detento, mas não houve êxito. Uma sindicância administrativa irá investigar as responsabilidades da fuga.

Quem tiver informações sobre o foragido pode ligar para o disque-denúncia, através do número 181. O anonimato é garantido.

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